terça-feira, 2 julho, 2024
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    O universo é infinito! | Astral em 2024, mala perdida no cosmos, Marte e+

    No decorrer da semana, a atividade solar esperada para 2024 causou apreensão e gerou certo alarde nos meios de comunicação e nas mídias sociais. Quais são, afinal, os perigos reais? Isso é um dos assuntos abordados em nosso resumo das principais notícias astronômicas da semana.

    Além do Sol, Marte, exoplanetas e até mesmo uma bolsa de ferramentas perdida no espaço estão entre os temas abordados a seguir.

    Máximo solar em 2024 pode prejudicar a internet?

    O atual ciclo solar promete muita intensidade ao atingir o ápice de atividade, o que pode representar uma ameaça significativa para nós. O acadêmico Peter Becker, da Universidade George Mason, alertou que uma tempestade geomagnética severa pode acarretar caos na internet e um prejuízo de 10 a 20 bilhões de dólares por dia — apenas nos EUA!

    Liderando um projeto em colaboração com o Laboratório de Pesquisa Naval, visando desenvolver um sistema de alerta para tempestades solares perigosas, Becker adverte que aterrar não resolve o problema. Na verdade, esses sistemas podem resultar em um efeito contrário, aumentando as chances de danificar o que se está tentando proteger.

    A mala de ferramentas perdida da ISS

    No início do mês, ocorreu a perda de uma mala de ferramentas no espaço enquanto os astronautas realizavam uma caminhada espacial fora da Estação Espacial Internacional (ISS). Agora, os integrantes do projeto Virtual Telescope capturaram uma imagem do objeto usando instrumentos terrestres.

    A mala, que agora se tornou lixo espacial em órbita terrestre, teve sua trajetória analisada e concluiu-se que não representa riscos de colisão com a ISS.

    A interrupção do contato com Curiosity e Perseverance

    A NASA perdeu a comunicação com as missões em Marte, mas por um motivo natural e esperado: a Terra e o Planeta Vermelho estão em lados opostos em relação ao Sol. Com isso, nossa estrela vai bloquear as transmissões entre os dias 11 e 25 de novembro.

    Para evitar a corrupção de dados importantes (como imagens e análises de materiais) em uma tentativa de transmissão, a NASA desativou os instrumentos de comunicação até que Marte retorne a uma posição favorável para restabelecer o link.

    O vídeo de fenômenos solares em “timelapse”

    O astrofotógrafo Miguel Claro divulgou um novo vídeo impressionante do Sol, revelando alguns minutos dos movimentos do plasma solar. Observamos proeminências em erupção, filamentos, regiões ativas explosivas e espículas.

    São cerca de 3 horas de dados, totalizando 3 terabytes, exibidos em um timelapse que acelerou tudo para durar apenas 1 minuto e 30 segundos. O equipamento do astrofotógrafo proporcionou resolução 5K, suficiente para revelar detalhes magníficos da superfície de nossa estrela.

    O lançamento do avião da Força Espacial com Falcon Heavy

    O avião X-37B, pertencente à Força Espacial dos Estados Unidos, será lançado em 7 de dezembro por meio de um foguete Falcon Heavy, da SpaceX. A missão, denominada USSF-52, não teve seus objetivos declarados, mas pode transportar cargas úteis pesadas ou realizar testes de alguma nova configuração de hardware.

    Este será o sétimo voo desse veículo e o primeiro realizado com o auxílio de um Falcon Heavy. As cinco missões prévias foram lançadas por foguetes Atlas V, da United Launch Alliance.

    O 2º teste de voo do Starship

    Após meses de investigações e cumprimento de requisitos, a SpaceX obteve autorização para lançar novamente o Starship e tentar posicioná-lo em órbita. O lançamento estava agendado para sexta-feira (17), porém foi adiado para o sábado.

    Após a explosão no primeiro teste, em abril, a SpaceX precisou atender a diversas demandas relativas à segurança, ao meio ambiente, à política e às finanças. A empresa cumpriu as exigências, mas optou por adiar o lançamento para substituir uma estrutura de metal que auxiliará o propulsor a retornar à Terra.

    As nuvens de poeira em exoplaneta do tamanho de Júpiter

    Um exoplaneta chamado Wasp-107b, descoberto em 2017, apresenta nuvens formadas por dióxido de enxofre e partículas de silicatos, ou seja, grãos finos de areia. A descoberta foi feita com o auxílio dos instrumentos do telescópio James Webb.

    Embora seja do tamanho de Júpiter, Wasp-107b tem apenas 12% da massa de nosso gigante gasoso. Situado a 200 anos-luz da Terra, leva seis dias para orbitar sua estrela. Ao identificar os componentes de suas nuvens, os cientistas podem compreender melhor a química de mundos em outros sistemas estelares.

    A 2ª e a 4ª galáxias mais distantes vistas até agora

    Falando no James Webb, os astrônomos ainda estão descobrindo novidades nas imagens de 2022 obtidas com este telescópio. Desta vez, o destaque foi para o aglomerado de galáxias Abell 2744, também conhecido como Pandora: foram localizadas nessa região a segunda galáxia mais distante e a quarta mais distante já observadas.

    A luz desses objetos chegou até nós cerca de 400 bilhões de anos após o Big Bang, aproximadamente, e uma das galáxias tem 2.000 anos-luz de diâmetro. Essa é uma descoberta peculiar, pois, embora seja muito menor que a Via Láctea, ela é seis vezes maior do que as três outras galáxias em distâncias semelhantes. Isso sugere que sua evolução foi mais acelerada do que as demais no universo primitivo.

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