sexta-feira, 5 julho, 2024
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    OMS não aconselha alterações na vacina atual contra a COVID-19

     

    A vacina univalente difere da vacina de reforço bivalente, que se tornou disponível no outono de 2022. A vacina de reforço bivalente, que tinha como alvo as estirpes Ômicron BA.4 e BA.5 e a estirpe original do SARS-CoV-2, utilizava dois antígenos distintos para proteger as pessoas de ambas as estirpes.

    A estirpe Ômicron, que se espalhou globalmente em novembro de 2021, continua a ser a variante mais prevalente do vírus da COVID, representando 73% das amostras de casos colhidas antes de 2 de dezembro de 2023, observou o conselho consultivo. Outras estirpes, incluindo a mais recente variante BA.2.86 e sua descendente, JN.1, representam 17% das amostras. Mais da metade destas eram JN.1.

    Ambas as estirpes produzem sintomas semelhantes. A XBB.1.5, apelidada de estirpe Kraken por um biólogo canadiano, é mais transmissível do que as estirpes anteriores porque se liga mais fortemente às células humanas, tornando-a mais resistente ao sistema imunitário do corpo. A BA.2.86 começou a circular globalmente no final do verão e é a mais recente variante do vírus. Até 27 de novembro, a BA.2.86 representava 5% a 15% das variantes da COVID em circulação nos Estados Unidos. A OMS acredita que esta nova variante não é tão transmissível quanto a XBB.1.5 ou a Ômicron, mas pode provocar sintomas mais intensos.

    O conselho consultivo alegou que a proteção proporcionada pelos reforços bivalentes de mRNA permaneceu alta nos estudos de eficácia da vacina. Isto é consistente com a recomendação do CDC em maio de 2023 de utilizar reforços bivalentes em vez de reforços univalentes. O CDC aconselha a vacina bivalente para todas as pessoas com 6 anos de idade ou mais. A agência nota que existem opções alternativas às vacinas de mRNA para pessoas que não podem receber uma vacina de mRNA (devido a uma alergia, por exemplo).

    Apesar das recomendações do CDC para a vacina de reforço bivalente, o conselho consultivo da OMS observou que as taxas de eficácia da vacina para as novas vacinas univalentes XBB.1.5 eram limitadas, uma vez que a vacina foi introduzida recentemente. Contudo, o conselho está otimista de que a eficácia da nova vacina univalente será maior do que a das vacinas bivalentes.

    O relatório abordou as limitações dos dados, reconhecendo que o nível de proteção imunológica concedido pela imunidade natural ou pela vacinação é determinado por diversos fatores. Até agora, os dados sobre as respostas imunológicas desencadeadas pela infeção com a linhagem descendente de XBB ou pela vacinação com a vacina univalente atual são limitados aos anticorpos neutralizantes, e os dados sobre “outros aspetos da resposta imunológica, incluindo a imunidade celular, são limitados”.

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