terça-feira, 2 julho, 2024
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    Onde serão erguidos os centros federais de instrução em São Paulo?


    Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiantou, em três discursos proferidos na sexta-feira 2, o local de pelo menos seis dos 12 novos centros federais de instrução que o governo planeja edificar no Estado de São Paulo: Jardim Ângela (zona sul da capital), Cidade Tiradentes (zona leste da capital), Santos, São Vicente (ambos no litoral), Diadema e Mauá (região do ABC).

    A implementação de centros federais de instrução está entre os investimentos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Esses centros são voltados para o ensino profissional, científico e tecnológico. Cada unidade é composta por uma rede de campus e um único centro pode estar encarregado da gestão de várias unidades de ensino.

    O anúncio da construção dos novos centros federais de instrução ocorre em meio a críticas à administração Lula no repasse de recursos às unidades federais de ensino já existentes. Raiane Assumpção, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, reclamou da escassez de verba. “Temos esse espaço aberto para o diálogo”, disse. “No entanto, o orçamento para o funcionamento das universidades, para as obras e para a permanência estudantil está muito aquém do que é a nossa existência mínima enquanto universidade.”

    Já a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se queixa que tem hoje um orçamento comparável ao recebido em 2009. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que reúne todas as 69 universidades federais e dois centros federais de educação tecnológica, chegou a soltar nota pública para “expressar a sua indignação com o orçamento”. A reclamação é de que a Lei Orçamentária aprovada no Congresso Nacional prevê para 2024 um orçamento às universidades federais menor do que o de 2023.

    “A tragédia na educação”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 202 da Revista Oeste

    No evento no Porto de Santos, Lula defendeu que as unidades tenham ligação com as regiões. “É importante lembrar que esses centros precisam ser utilizados para formar jovens, para desenvolver a economia local”, disse. “Qual é a aptidão da cidade de Santos? Esses jovens têm de estudar cursos que possam contribuir para aprimorar o crescimento econômico e o desenvolvimento tecnológico da cidade em que o centro é criado.”

    Também na sexta-feira, Lula esteve em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, e afirmou que Diadema e Mauá também receberão centros.

    No final do dia, durante um evento do PT na capital, o presidente revelou a intenção de construir unidades no Jardim Ângela e na Cidade Tiradentes. “A gente quer fazer os centros federais não para a pessoa fazer doutorado”, ressaltou. “A gente quer que as pessoas aprendam uma boa profissão, sobretudo essa questão de software, que é uma coisa importante para formar gente para o mercado de trabalho.”

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