terça-feira, 2 julho, 2024
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    Operação de desintrusão continua mesmo em seguida morte de um varão

     

    As ações de desintrusão da Terreno Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no Pará, não serão paralisadas, mesmo em seguida a morte de um varão, registrada na segunda-feira (16). Em nota, a Secretaria-Universal da República, que coordena a ação, afirmou que a operação de desintrusão continua. A desintrusão consiste na refaixada de não indígenas de áreas que são demarcadas porquê terras indígenas.

    De convênio com as fontes oficiais do governo federalista, a morte teria ocorrido por razão da tentativa do varão de faixar a arma da mão de um policial. “A orientação do governo federalista é usar a força somente no que é estritamente necessário para executar a ordem judicial. Porém, na última segunda-feira (16), um dos invasores tentou tomar a arma de um dos policiais da Força Vernáculo de Segurança, resultando em um tiro que, infelizmente, levou a óbito o invasor”, afirmou, em nota, a notícia da operação de desintrusão.

    Ainda na nota enviada à prensa, o governo afirmou que o grupo, do qual a vítima fazia seção, estava depredando as instalações e viaturas da operação de desintrusão, patrimônios públicos, e tentava evitar a chegada dos agentes às bases da operação. “Em um dos ataques atearam queimada em uma tenda utilizada para atendimento e para o cadastro de não indígenas, que serve de base para a estudo e enquadramento nos programas sociais do governo federalista. Em outra tentativa, eles bloquearam o chegada à base da operação com troncos de madeira e atacaram as viaturas com paus, pedras e até coquetéis molotov”, acrescentou o governo em nota.

    Porém, o grupo de pessoas que está sendo refaixada da superfície tem um relato dissemelhante sobre os acontecimentos desta segunda-feira. Em conversa com o legisperito Vinicius Borba, que acompanha o grupo. “A versão dos populares, dos agricultores, é que houve uma discussão e o tenente coronel da Força Vernáculo disparou dois tiros no abdômen daquela pessoa e ela veio a óbito”, disse o legisperito.

    Segundo Borba, uma decisão, que está sendo contestada na Justiça, determinou a desocupação da superfície da Terreno Indígena Apyterewa, de forma amigável e consensual, com prazo de 30 dias para que as pessoas recolham seus pertences e deixem o sítio. O legisperito afirma, no entanto, que a desintrusão não está ocorrendo de forma pacífica, porquê diz o governo federalista.

    “Eles [forças de segurança] chegaram [no dia 2 de outubro] e confiscaram todos os botijões de gás daquelas pessoas. Isso não consta na sentença. Já determinaram que o prefeito parasse as aulas. Mais de 100 crianças estão desde logo sem escola. Também passaram a proibir a ingressão de músculos na superfície”, acrescentou Vinicius Borba.

    Desintrusão na Terreno Indígena Apyterewa atinge tapume de 1.600 famílias não indígenas

    A demarcação da Terreno Indígena Apiterewa foi homologada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu segundo procuração, em 2007. De conformidade com o governo federalista, esses não indígenas representam prenúncio aos indígenas e à floresta, que já teve seção da vegetação destruída, e favorecem a exploração de atividades ilegais.

    A ação em São Félix do Xingu iniciou em 2 de outubro e desde logo diversos confrontos têm sido registrados. Neste processo de desintrusão, as 1.600 famílias de ocupantes não indígenas têm até 31 de outubro para deixar a superfície.

    De concordância com o governo federalista, algumas das famílias que habitam a superfície da Terreno Indígena Apiterewa são envolvidas em atividades ilegais porquê geração de mancheia e mina, além de destruírem a vegetação nativa. Houve uma tentativa de desintrusão há 12 anos. Famílias foram indenizadas e reassentadas em projetos de reforma agrária, mas algumas voltaram para a terreno.

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