A Firjan afirmou que é essencial manter o compromisso “firme com a estabilidade financeira” e com as metas estabelecidas
Diversas entidades tiveram pontos de vista divergentes sobre a queda da taxa básica, a Selic, de 12,75% para 12,25% ao ano nesta quarta-feira, 1º de novembro de 2023. Esta foi a terceira queda consecutiva e o Copom (Comitê de Política Monetária) indicou que haverá mais reduções de “mesma magnitude”.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) declarou que o cenário econômico está favorável para a redução da taxa de juros básica e que os dados recentes mostram uma dinâmica mais favorável para a inflação ao consumidor. A entidade também ressaltou a importância de manter o compromisso “firme com a estabilidade financeira” e com as metas estabelecidas.
“A solvência da dívida pública tem um papel crucial no amortecimento dos efeitos das incertezas que existem no cenário internacional. A credibilidade financeira é um pilar essencial para manter a percepção de risco do país e facilitar a continuidade da redução dos juros”, afirmou a nota.
Por outro lado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou que o corte é “compreensível, mas insuficiente”. Em comunicado, o presidente da entidade, Ricardo Alban, declarou que a redução da taxa de juros básica não está ocorrendo na velocidade necessária para o Brasil.
“Na realidade, estamos presos em uma armadilha. O país precisa de uma velocidade maior”, afirmou Alban.
porque nossa taxa de juros básica alcançou um nível extremamente desmotivador. Compreendo que não seja viável realizar uma queda súbita, mas o Banco Central poderia ser um pouco mais audacioso e ter iniciado uma redução mais acelerada”, afirmou Alban.
O Banco do Brasil anunciou que irá diminuir as taxas cobradas nos empréstimos. Afirmou que pode ser reduzida em até 0,04 ponto percentual por mês.