sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Padilha reduz importância da reação à fala de Lula sobre Holocausto e rejeita retratação


    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a repercussão da infeliz declaração do presidente Lula (PT) sobre o Holocausto e recusou a possibilidade de se retratar.

    Padilha também afirmou que a articulação da oposição por um pedido de impeachment não terá êxito no Congresso.

    As declarações foram feitas durante entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, nesta segunda-feira (19).

    “O presidente em sua própria fala deixa claro o posicionamento em relação a Netanyahu e a sua postura (de Lula) histórica enquanto presidente da República nesse momento de defesa da existência do Estado de Israel e a relação que ele sempre teve com a comunidade judaica no Brasil […] O chanceler brasileiro já esclareceu isso, o assessor de Relações Internacionais, a primeira-dama fez questão de fazer uma postagem correta. Vamos analisar o sentimento que moveu o presidente naquele momento”, disse Padilha.

    Lula tem sido alvo de críticas e de pedidos de impeachment desde o início da semana quando, em entrevista coletiva durante participação na Cúpula da União Africana, na Etiópia, desencadeou uma crise diplomática ao comparar a luta de Israel contra o Hamas às mortes de judeus no Holocausto.

    “O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o petista.

    Na ocasião, Lula fazia críticas aos países ricos que suspenderam o financiamento à Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês). A UNRWA é acusada pelo governo de Israel de colaborar com o Hamas.

    Em reação ao petista, o governo de Israel declarou Lula “persona non grata” e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler “é ultrapassar uma linha vermelha”.

    Até o momento, cerca de 100 deputados assinaram um requerimento de abertura de processo de impeachment contra Lula. Dentre os signatários do pedido estão 20 integrantes de siglas que fazem parte da base do governo e ocupam cargos no primeiro escalão.

    “Nem o próprio Aldo (apresentador do Roda Viva que questionou Padilha sobre o tema) acredita que esse pedido de impeachment vai prosseguir de tão desqualificado que ele é. Assim como outros que já aconteceram não progrediram. E eu tenho certeza absoluta que vamos repetir neste ano de 2024 o bom sucesso entre o governo e o Congresso que tivemos em 2023”, afirmou Padilha na entrevista.

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