Visando não prejudicar os 1,2 milhão de estudantes interessados em ingressar nas universidades públicas do Estado, houve a alteração das datas do Exame Paulista pelo governo de São Paulo. A greve dos metroviários, ferroviários e trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foi o motivo para a mudança.
A greve está marcada para a próxima terça-feira, 28, data inicial da prova.
Atenção, Ensino Médio: mudanças nas datas do Provão Paulista! 🗣️
Por causa da greve da próxima terça-feira (28), a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo decidiu adiar o calendário dos exames em todo o estado. pic.twitter.com/j1ZsMCeaZv
— Secretaria Educação (@educacaosp) November 24, 2023
Conforme a Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo, o cronograma de aplicação do Exame Paulista será modificado nos 645 municípios, garantindo que nenhum aluno perca a avaliação.
Novos dias das provas
Os alunos da 3ª série do ensino médio, que fariam o Exame Paulista nos dias 28 e 29 de novembro, agora participarão nos dias 29 e 30 de novembro — quarta e quinta-feira, respectivamente.
Estudantes da 1ª e 2ª séries, com prova originalmente agendada para os dias 30 de novembro (quinta-feira) e 1º de dezembro (sexta-feira), tiveram os testes transferidos para os dias 1º (sexta-feira) e 4 de dezembro (segunda-feira).
Segundo a secretaria, “os locais de prova, horários de abertura e fechamento dos portões e a duração dos exames seguem sem alterações”.
Sindicalistas organizam greve de professores, Metrô, CPTM e Sabesp
A greve foi anunciada pelos sindicatos de professores da rede estadual paulista, os trabalhadores do Metrô, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPMT) e a Sabesp.
O protesto é contra as privatizações defendidas pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que classificou a greve como “ilegal”. Ele afirmou que os sindicatos agiram com “clara motivação política”.
Uma assembleia está programada para ocorrer em frente à Câmara de Vereadores de São Paulo, na próxima segunda-feira, 27, para decidir sobre a paralisação. Além disso, as entidades querem um plebiscito para dar continuidade às discussões das privatizações das companhias públicas.