Parlamentares entrevistados afirmam que o governo teria mais a perder ao recusar completamente o texto
O Parlamento não está convencido de que o governo irá recusar totalmente a diminuição de impostos sobre a folha de pagamentos para 17 setores. O governo ainda não tem certeza sobre como agir em relação à rejeição.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até o fim de 5ª feira (23.nov.2023). O Ministério da Fazenda deseja rejeitar totalmente, enquanto a ala política quer recusar apenas a parte que concede benefícios fiscais aos municípios. O impacto fiscal total estimado é de pelo menos R$ 18,4 bilhões em 2024.
Parlamentares entrevistados consideram improvável uma rejeição total do Planalto. Há um consenso de que a diminuição de impostos para os 17 setores será mantida no Parlamento, ou seja, a rejeição seria anulada.
Se vier acompanhada de uma recusa ao benefício para cidades, ambas seriam anuladas, e o Planalto perderia ainda mais.