O autocrata Nicolás Maduro oficializou neste domingo, 10, sua candidatura para as eleições presidenciais, pelo Partido da Unidade Socialista da Venezuela (PSUV). A votação está marcada para 28 de julho. Atualmente no comando, Maduro já era o nome preferido do chavismo.
No Twitter/X, o PSUV divulgou que os seguidores decidiram oferecer seu “respaldo ao presidente Nicolás Maduro”, após três dias de assembleias. O anúncio formal da candidatura seria em 15 de março.
“Agradeço todas as suas expressões de afeto, todas as suas bençãos, todo o seu suporte e vamos unir todos aqueles que puderem ser unidos e convocados do povo para domingo, 28 de julho”, afirmou o autocrata na rede social, por meio de áudio.
Diosdado Cabello irá competir com o governante na disputa pela presidência. Ele é considerado o segundo na hierarquia do chavismo para liderar a Venezuela.
Ditadura impede concorrentes da oposição
Por outro lado, a oposição se organiza para oficializar um novo candidato. É que, após vencer nas preliminares da principal coalizão Plataforma Unitária, em outubro de 2023, María Corina Machado teve sua candidatura suspensa por 15 anos pela Justiça eleitoral. A Suprema Corte é acusada de agir contra ela, a pedido do governo atual.
No sábado 9, María usou o X para denunciar que o gestor de sua campanha no Estado de Barinas, Emill Brandt, tinha sido sequestrado pelo regime de Nicolás Maduro.
Ao todo, quatro dirigentes do partido dela e três líderes regionais da equipe de campanha foram presos. A justiça os acusa de coordenarem “planos conspiratórios” contra o autocrata.