quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Pimenta afirma que algumas regiões podem não ser mais locais de habitação


    O secretário da Reestruturação do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, declarou que ainda não é viável determinar se todas as localidades dos municípios das áreas metropolitanas do Estado poderão tornar a ser residenciais. Também previu que o RS terá mais precipitações na semana seguinte, com acumulados de 150 milímetros.

    “Assim, temos grandes reservatórios nas regiões metropolitanas, particularmente Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre”, afirmou Pimenta na última sexta-feira, 17. “Três regiões com o maior contingente de indivíduos que não conseguem retornar para suas residências. E tampouco nós temos capacidade, o setor público, de determinar se estas áreas poderão ser ou não locais de moradia enquanto a água não baixar.”

    Paulo Pimenta explicou que após a cheia de 1941, praticamente todos os municípios da região metropolitana de Porto Alegre (RS) são protegidos por sistemas de diques e estações de bombeamento.

    “São municípios onde parte de seu território está praticamente no mesmo nível do mar, no nível do rio. Sem os diques e sem o muro em Porto Alegre, a probabilidade e a possibilidade de inundação seriam muito altas”, enfatizou.

    O ministro argumentou que se trata de um sistema “concebido em época distinta, com outra tecnologia e em outra realidade” e, consequentemente, não suportou toda a água das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul desde 27 de abril.

    “A água ultrapassou os diques, comprometeu os diques e, mesmo com o nível do rio abaixando, ela não se esgota. Os diques ficaram na defesa contrária e aí se tornaram reservatórios”, relatou Pimenta, que demonstrou apreensão com a chegada das novas precipitações, previstas para a região Noroeste e metropolitana do Estado.

    Pimenta anuncia chegada de novas bombas ao RS

    O ministro Paulo Pimenta também comunicou a chegada de novas bombas, com tecnologias mais recentes, para abastecer o RS. Estão previstas 18 bombas da Sabesp, de São Paulo, além de 8 do Ceará e “outra” vinda de Alagoas —utilizada na transposição do Rio São Francisco.

    “Com apoio do governo federal, por meio de auxílio do Ministério da Defesa, estamos realizando o transporte dessas bombas”, assegurou. “Algumas já chegaram. Chegaram 2 e devem chegar 4 hoje que serão, principalmente, utilizadas em Porto Alegre e Canoas.”

    Pimenta ainda afirmou ser “essencial” que seja necessário drenar a água dessas regiões para que os diques sejam fechados. “Precisamos ter muita rapidez”, destacou, em relação à chegada de mais chuvas que devem atingir esses municípios na próxima semana.

    Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, suas equipes estão “trabalhando com o Estado de Pernambuco para recebermos mais bombas” para o RS. Disse que a Defesa Civil Nacional está auxiliando nessas operações, além de já ter aprovado “10 planos de reconstrução”.

    Salientou em coletiva que os municípios onde a água já baixou necessitam “iniciar os planos de reestruturação”, que consiste na limpeza dessas áreas. “Para nós é crucial que cada bairro que a água vá permitindo limpar, nós já façamos a limpeza”, pontuou.

    “Com a limpeza nós já vamos desobstruindo o bairro, a avenida, as residências das pessoas. Porque além de estarmos criando condições para a reconstrução, também estamos evitando que os problemas de saúde se agravem para além daqueles que já estão definitivamente calculados diante desse desastre”, acrescentou Waldez Goés.

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