sexta-feira, 5 julho, 2024
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    pode ser utilizada para o mal


    George Lucas, o criador da renomada franquia Guerra nas Estrelas e um expoente na indústria do cinema, enfatizou a necessidade de regulamentar a inteligência artificial (IA) em uma entrevista recente ao jornal O Globo. Ele reconheceu o potencial transformador da IA na sétima arte, porém alertou sobre sua possível utilização indevida.

    “A inteligência artificial veio para ficar, é inevitável. Só precisamos de mecanismos para regulá-la”, afirmou Lucas. Ele comparou a IA a outros progressos tecnológicos, destacando que, apesar de poderem ser benéficos, também apresentam a capacidade de causar prejuízos. Lucas ressaltou a importância de elaborar recursos para identificar e gerir a má utilização da IA, como detectar deep fakes e discernir entre informações verídicas e falsas.

    “Essas corporações que lidam com IA podem criar algo para identificar o que é falso ou verdadeiro e apontar a origem”, argumentou ele. “A IA pode fazer isso; os seres humanos não conseguem, já que simplesmente não somos tão perspicazes.”

    Outras declarações de George Lucas

    george lucas
    George Lucas ao lado do protagonista da primeira trilogia de Star Wars, Mark Hamill, e um Stormtrooper. (Imagem: Kathy Hutchins / Shutterstock.com)

    Além de abordar a inteligência artificial, George Lucas discorreu sobre a Disney, seu novo empreendimento museal e suas ideias acerca do cinema e dos sonhos pessoais em sua conversa com O Globo.

    • Brands na Disney: o idealizador de Guerra nas Estrelas analisou seu limitado envolvimento com a Disney após ter vendido a Lucasfilm em 2012. Ele citou suas contribuições para projetos como Estranha Magia (2015) e a série Star Wars: A Bad Batch (2021). No entanto, expressou sentimentos ambivalentes sobre o rumo que a Disney tomou com a franquia Guerra nas Estrelas. “É desafiador, admito, ver algo ao qual você dedicou toda sua vida dar certo e, depois, entregá-lo para que outra pessoa cuide.”
    • Museu Lucas de Arte Narrativa: Lucas compartilhou sua empolgação com o Museu Lucas de Arte Narrativa, atualmente em construção em Los Angeles. Ele descreveu o projeto como uma obra de toda uma vida, expondo sua vasta coleção de arte, incluindo peças de seus filmes. “Gostaria que as pessoas reconhecessem que isso também é arte legítima”, afirmou ele.
    • Cinema como Arte: Lucas ofereceu sua ótica sobre o cinema como um meio emocional e intelectual. “A arte é subjetiva. Não podemos permitir que muitos definam o que é ou não é arte por aí.” Ele ressaltou que a característica singular do cinema é sua capacidade de evocar emoções por meio de imagens em movimento.
    • Sonhos pessoais: “Minha imaginação está sempre a mil em minha mente”, disse Lucas, explicando como acredita que isso impactou seu desempenho acadêmico. Ele relatou como sua imaginação sempre foi uma parte integrante de sua vida, impulsionando suas empreitadas criativas e moldando sua trajetória profissional.
    • Revolução digital: analisando sua trajetória, Lucas explicou sua transição do cinema convencional para a inovação das tecnologias digitais por meio de sua empresa Industrial.Luz e Magia. “Por esse motivo, transcorreram 20 anos entre o episódio VI e o episódio I de ‘Star Wars’. Seria inviável produzir esses filmes utilizando tecnologia antiga, analógica.”



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