quarta-feira, 3 julho, 2024
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    Político do Partido Liberal é sentenciado a pagar R$ 80 mil por pressão eleitoral

    O Tribunal do Trabalho em Goiás considerou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) culpado e determinou o pagamento de R$ 80 mil por danos à dignidade. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por práticas de pressão eleitoral no ambiente de trabalho durante o segundo turno das eleições de 2022.

    Segundo o MPT, Gayer convocou reuniões com empregados de diversas empresas com o intuito de promover “propaganda eleitoral irregular” em favor do então candidato à reeleição Jair Bolsonaro. Em uma situação, a pedido do dono, Gayer foi a uma padaria e realizou uma reunião com os funcionários para discutir “as propostas dos candidatos à Presidência da República”.

    No ano passado, após receber uma denúncia anônima, os procuradores entraram com um pedido urgente na Justiça do Trabalho para impedir a realização de novas reuniões durante o período eleitoral, e o pedido foi acatado.

    No último domingo (25), o juiz Celismar Coelho de Figueiredo, da 7ª Vara do Trabalho de Goiânia, emitiu a decisão de impor ao deputado a obrigação de pagar uma indenização de R$ 80 mil.

    “A prova documental fornecida pelo MPT evidencia a prática de assédio moral eleitoral no local de trabalho, realizada pelo réu contra trabalhadores de diversas empresas com sede nesta capital, pressionando-os moralmente a votarem em um determinado candidato como forma de manter e criar empregos, caso o referido candidato fosse reeleito”, escreveu o juiz.

    Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Gayer classificou a sentença como “inusitada” e afirmou que irá apelar. O deputado declarou que foi convidado por empresários para apresentar o “plano de governo dos candidatos” e que não fez campanha para Bolsonaro. Ele mencionou que chegou a consultar seus advogados na época para ter certeza se teria problemas ou não, e estes confirmaram que não havia riscos e que estava agindo dentro da legalidade.

    “Agora eles me surpreenderam agindo de forma impensável em uma democracia relativa. Apresentei várias testemunhas, funcionários e ex-funcionários das empresas, todas afirmando que não houve coerção, que não fiz campanha e que nenhuma delas foi forçada a participar. Acredito que está havendo muita perseguição”, concluiu.

    No vídeo, Gayer exibiu manchetes de políticos da esquerda realizando reuniões em diversas empresas durante a campanha e afirmou que “nenhum deles foi condenado”.


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