Devido a uma sequência de ataques a navios transportadores no Mar Vermelho, os Estados Unidos optaram por liderar uma coalizão para estabelecer um corredor seguro. O objetivo é evitar investidas dos insurgentes houthis, grupo do Iêmen que apoia os extremistas do Hamas na luta contra Israel.
O Houthi é um grupo que chegou a ser designado como terrorista pelos Estados Unidos, decisão revertida quando Joe Biden assumiu a presidência do país.
Em 2003, por influência dos terroristas do Hezbollah, do Líbano, os houthis adotaram o lema oficial: “Alá é o maior, morte à América, morte a Israel, uma maldição sobre os judeus, vitória ao Islã .”
Investidas dos terroristas houthis no Mar Vermelho ameaçam a economia mundial
A proposta dos Estados Unidos é que navios da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) estabeleçam uma espécie de escudo contra investidas de drones e mísseis dos terroristas do Iêmen.
A operação foi nomeada como Guardião da Prosperidade, e ainda encontra-se numa fase inicial. Nações como Itália, Holanda, França, Noruega, Espanha, Bahrein e Seychelles estão entre os participantes da ação.
As investidas houthis têm prejudicado uma das principais rotas de distribuição de provisões do mundo, o Canal de Suez. De acordo com especialistas, essas investidas têm potencial para ameaçar a economia global. Uma consultoria suíça em logística disse ao jornal Financial Times que 103 navios já foram desviados pelas investidas.
“Navios e aeronaves de diversas nações estão e continuarão a se juntar aos Estados Unidos na realização de vigilância marítima e adotando ações defensivas conforme apropriado para proteger navios comerciais da ameaça representada pelos houthis”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, na última terça-feira, 19.