A representação do ex-gestor Jair Bolsonaro requeriu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a liberação do seu passaporte. O certificado foi retido pela Polícia Federal (PF) em fevereiro.
O requerimento, encaminhado ao ministro na última segunda-feira, 25, comunica que o ex-gestor foi convidado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país com sua família. Caso o ex-presidente seja autorizado pelo STF, a jornada será realizada entre os dias 12 e 18 de maio.
Conforme a defesa do ex-gestor, essa viagem não apenas “atesta a responsabilidade e o comprometimento” de Bolsonaro com suas obrigações locais, “mas também reforça a natureza” da viagem em questão.
“Diante do exposto, requer a união do documento anexo e a devolução — ainda que temporária — do passaporte do requerente, bem como a autorização para ir a Israel entre os dias 12 e 18 de maio”, solicitam os advogados.
Defesa de Bolsonaro se manifesta sobre ida à Embaixada da Hungria
Conforme divulgou Oeste, na quarta-feira 27, a representação de Bolsonaro enviou a Moraes um ofício que esclarece a ida dele à Embaixada da Hungria, em Brasília.
O documento foi enviado no dia em que encerrava o prazo dado pelo ministro para que Bolsonaro explicasse os dois dias em que permaneceu no local.
A representação do ex-gestor afirma que ele esteve na embaixada para cumprir compromissos políticos. O ofício ainda menciona que Bolsonaro continua a desenvolver atividades políticas, sejam nacionais, sejam internacionais.