Pedro Rodrigues, do CBIE, fala sobre a 1ª vegetal de produção de hidrogênio renovável a partir de etanol do mundo
Em parceria com o CBIE (Meio Brasílico de Infraestrutura), lança nesta 6ª feira (6.out.2023) mais um incidente do programa “Infra em 1 minuto”. Em análises semanais, Pedro Rodrigues, sócio da consultoria, fala sobre os principais assuntos que marcaram a semana no setor de vigor.
Neste 61º incidente, o sócio do CBIE fala sobre a construção da 1ª vegetal de produção de hidrogênio renovável a partir de etanol do mundo. Será instalada em São Paulo.
A iniciativa simplificará o transporte da molécula e, no porvir, poderá ajudar na descarbonização de setores da indústria e dos transportes, viabilizando, por exemplo, o uso de carros elétricos a hidrogênio no país. O projeto é liderado pela Shell, que estima R$ 50 milhões em investimentos nos próximos anos.
O socio do CBIE explica que a implantação do projeto será dividida em 3 etapas, sendo que a 1ª delas inclui um posto experimental para aprovisionamento de veículos na USP (Universidade de São Paulo), numa parceria com o RCGI (Meio de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa) da universidade, além do Senai e das empresas Hytron, Raízen e Toyota.
“Essa 1ª período do projeto será composta por uma unidade reformadora de etanol com capacidade de produção de 50 m³/hora, volume suficiente para abastecer um coche por hora, e um posto de aprovisionamento próprio”, explica Pedro Rodrigues.
Além da unidade da USP, o projeto da Shell estima mais 2 etapas, com lucro de graduação gradativo de produção de hidrogênio em cada um. Ainda não há definição sobre sítio de implantação das demais unidades.
Para Pedro Rodrigues, em conferência com outros projetos no setor, o da Shell se destaca no quesito inovação. “Um estudo recente da WWF-Brasil apontou que o hidrogênio produzido pela reforma do etanol tem um dispêndio unitário menor até do que aquele feito a partir da vigor solar, demonstrando a subida competitividade desse protótipo”, afirma.
