terça-feira, 2 julho, 2024
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    produção decresce 1,6% em janeiro, mostra IBGE


    A indústria brasileira iniciou o ano com retração de 1,6%. A queda do ramo foi impulsionada pelo menor processo de extração de petróleo e minério de ferro, além da redução na fabricação de açúcar. Os dados estão presentes em estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciada nesta quarta-feira, 6.

    O dado corresponde à transição de dezembro para janeiro e assinalou a queda mais pronunciada do setor desde abril de 2021 (-1,9%). Esse fator fez com que o setor retrocedesse ao patamar pré-pandemia, com decréscimo de 0,8% em relação a fevereiro de 2020.

    Duas das quatro categorias e seis dos 25 ramos analisados pela pesquisa demonstraram retração na produção. As principais quedas ficaram por conta das indústrias extrativas, com recuo de 6,3%, e produtos alimentícios, com diminuição de 5%.

    Conforme o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, a retração na indústria extrativa foi motivada pela menor extração de petróleo e minério de ferro. Isso interrompeu dois meses de crescimento na produção, nos quais acumulou expansão de 6,7%.

    Já o decréscimo registrado no setor alimentar ocorreu devido à redução na fabricação de açúcar. “Anulando parte da expansão de 11,3% acumulada no período de julho a dezembro”, conforme informou o IBGE.

    Outras contribuições negativas foram oriundas da confecção de artigos de vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).

    A extração de petróleo no Brasil é realizada em 10 Estados, sendo os principais Rio de Janeiro e São Paulo. | Foto: Divulgação/Petrobras

    Comparado a janeiro de 2023, indústria registra aumento de 3,6%

    No comparativo com janeiro do ano precedente, o setor industrial indicou crescimento de 3,6%. Houve resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 49,8% dos 789 produtos investigados.

    Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com janeiro de 2023, a divisão de bens intermediários (4,8%) evidenciou o avanço mais acentuado. Os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis (2,6%), de bens de consumo duráveis (1,4%) e de bens de capital (0,4%) registraram as demais taxas positivas neste mês.

    Perspectivas para a indústria em 2024

    A pesquisa realizada pelo IBGE ainda aponta que, tal qual ocorreu no ano passado, a performance da indústria em 2024 também será influenciada pela indústria extrativa, sobretudo pela produção de petróleo e gás.

    Em declaração ao jornal O Globo, o economista Stéfano Pacini, da Fundação Getulio Vargas, afirmou que “a nova política industrial ainda não produziu um impacto significativo nas expectativas do setor, que parece estar aguardando seu desdobramento e ações correlatas”. Pacini destacou que “o maior otimismo em relação ao emprego parece ser um indicativo positivo”.

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