sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Produtor de leite desenvolve alternativas de produção e aumenta receita

    Sebastião Ferreira dos Santos nasceu e cresceu no campo. A criação de leite sempre foi sua principal atividade, na propriedade onde mora com a esposa, Maria Helena Amaral Ferreira Santos, em Bom Despacho, região central de Minas Gerais.

    No entanto, dificuldades nesse setor, como os baixos valores pagos por litro, começaram a desanimá-lo de se manter na pecuária leiteira. Ao mesmo tempo, ele começou a procurar alternativas e diversificar se mostrou o melhor caminho.

    “Comecei animado, tirando um pouco de leite. Então plantei diversas mudas para ajudar nas despesas aqui. Plantei duas mudas de cada tipo, limão, laranja, banana. E percebi que as bananas produziam bem e que poderiam ser uma opção para continuar no campo, já que só o leite não dá para sobreviver. Então reduzi a produção de leite e foquei mais na banana”, conta Ferreira.

    A técnica da Emater-MG Viviane Helena de Melo, que presta assistência ao casal, explica que a empresa pública sempre orienta os agricultores a diversificarem a produção.

    “Sabemos que diversificar é uma rota mais segura para todos eles, então incentivamos essa prática. Claro que nem sempre vai funcionar para todos, mas aqueles que têm essa visão e estão dispostos a diversificar a produção, percebemos que eles têm um retorno melhor, pois uma atividade complementa a outra. Como mencionaram aqui, o leite já não tem um retorno tão substancial, mas existem outros produtos que ajudam a compor a renda”, comenta.

    Panificação

    Pensando nisso, dona Maria Helena também começou a fazer pães. A produção começou há cerca de 12 anos, ainda de forma informal. Com o passar do tempo, precisou atender a demandas de regularização, especialmente para fornecer aos mercados institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    “A Emater-MG nos ajudou em tudo. Nós reformamos um espaço para montar a agroindústria. E sempre contei com eles para tudo que preciso, até o rótulo a Emater fez para mim”, lembra.

    Além de orientar na estruturação e regularização da pequena padaria, a Emater-MG também orienta para que os produtos da fazenda do casal sejam utilizados na merenda de escolas públicas do município.

    <p”Nós atuamos como uma entidade articuladora. Primeiramente, realizamos um levantamento da oferta de alimentos da agricultura familiar, informamos as escolas com antecedência, as escolas elaboram os editais de compra com base nos cardápios deles e na disponibilidade de alimentos dos agricultores da região.

    Após a publicação dos editais, divulgamos entre os produtores e fornecemos orientações em relação ao processo de venda, documentação necessária e mediação entre as escolas e os produtores”, explica Viviane Helena.

    Além do leite

    Atualmente, a produção de leite da propriedade, cerca de 120 litros por dia, é utilizada principalmente na fabricação das roscas. A venda de frutas e produtos de panificação é o que sustenta a família. E seguindo a ideia de que diversificar é essencial para o seu negócio, senhor Sebastião já espera, em breve, o retorno dos pés de abacate, a mais recente cultura em que investiu.

    “Plantei cerca de 30 pés há pouco mais de um ano, mas acredito que vai ser muito bom. Tenho um pé ali que produz quase um caminhão de abacates. Acho que em menos de dois anos já vou poder vender abacates também”, comemora.

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