Texto traduzido e modificado do inglês, originariamente publicado pela sede americana do Epoch Times.
Qual tipo de potássio é mais indicado para aumentar a ingestão alimentar? Em estabelecimentos de produtos naturais, encontro potássio em diversas variedades — gluconato, cloreto, aspartato, quelato, entre outras —, porém, ninguém consegue me informar se uma é mais facilmente absorvida ou benéfica do que outra.
Necessitamos de potássio para o adequado funcionamento de muitos sistemas orgânicos vitais; ele é essencial para o coração, rins, músculos, nervos e sistema digestivo operarem de maneira regular. O potássio também é essencial para regular o equilíbrio de líquidos, a homeostase ácido-base do corpo e a pressão sanguínea. Além disso, substancial evidência científica sugere que uma alimentação que forneça ao menos 4,7 gramas de potássio diariamente reduz o risco de AVC, hipertensão, osteoporose e cálculos renais, e que uma dieta rica em frutas e vegetais, que estão entre as melhores fontes de potássio, está correlacionada a uma redução no risco de doenças cardiovasculares.
Apesar da relevância para uma saúde ótima, desencorajo qualquer pessoa a ingerir suplementos de potássio sem prescrição médica. Todos nós podemos obter potássio suficiente através de fontes alimentares, e por isso, suplementos são necessários apenas em circunstâncias médicas específicas. A carência de potássio é incomum e, quando ocorre, afeta geralmente indivíduos com problemas renais, condições gastrointestinais e aqueles que fazem uso de diuréticos.
Embora as bananas sejam talvez a fonte mais reconhecida de potássio na alimentação, outros alimentos especialmente benéficos são batatas assadas com casca, suco de ameixa, ameixas, passas, suco de tomate e tomates, amêndoas, sementes de girassol, espinafre e alcachofras. Carnes, peixes e frangos também são boas fontes, assim como produtos à base de soja.
A administração de suplementos de potássio por conta própria pode resultar em hipercalemia, um nível elevado de potássio no sangue, o qual pode ser fatal e requer intervenção médica imediata. A causa mais comum de hipercalemia é a insuficiência renal aguda ou crônica, mas também pode ocorrer como efeito colateral de determinados medicamentos, incluindo inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (para reduzir a pressão arterial), fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e anticoagulantes como a heparina. A hipercalemia também pode ser desencadeada pelo alcoolismo ou diabetes tipo 1, assim como pelo uso excessivo de suplementos de potássio.
Os sintomas de hipercalemia englobam fadiga e cãibras musculares, fraqueza, paralisia, arritmias cardíacas, mudanças de humor, náuseas e vômitos. Uma deficiência significativa pode desencadear paralisia muscular e arritmias cardíacas que podem ser fatais. As deficiências frequentemente decorrem da perda de potássio devido a vômitos prolongados, uso de certos diuréticos e algumas condições renais. É extremamente improvável que uma baixa ingestão dietética de potássio, isoladamente, resulte em deficiência.
Originalmente publicado em DrWeil.com
