Estudo conduzido pela entidade Serviços de Consultoria S.A (Serasa), cujos resultados foram divulgados hoje, 14, revelou que 40% dos brasileiros têm a intenção de empregar o 13º salário no acerto de dívidas.
A pesquisa foi realizada em colaboração com o Instituto Opinion Box, tendo entrevistado 1.248 participantes. A sondagem também constatou que 71% dos cidadãos costumam planejar previamente a utilização desse bônus adicional.
Adicionalmente, 60% dos entrevistados expressaram não conseguir guardar integralmente o valor do 13º. O prazo para a quitação da última parcela do 13º salário encerra na próxima quarta-feira, dia 20.
De acordo com a investigação, 78% dos trabalhadores têm a intenção de gastar total ou parcialmente a bonificação. O motivo principal, indicado pelas 1.248 pessoas entrevistadas, é o pagamento de dívidas (40%), seguido pelo acerto de despesas essenciais (24%) e pelos gastos no início do ano (16%), tais como IPVA e IPTU.
“Este período envolve uma série de despesas adicionais, incluindo pagamentos planejados para o início do ano e compras relacionadas às celebrações”, observa Aline Maciel, gestora da Serasa.
“Juntamente com um planejamento financeiro, o 13º salário pode constituir uma excelente oportunidade para organizar as finanças e começar 2024 sem compromissos pendentes.”
É hora de planejar
Em relação aos consumidores, 77% planejam guardar totalmente ou parcialmente o 13º. Dentre estes, 29% almejam destinar a bonificação à constituição de uma reserva de emergência.
Outros objetivos mencionados no estudo incluem investimentos (28%), poupança (19%), aquisição de um veículo (12%) e aquisição da residência própria (12%).
Contudo, 60% dos brasileiros confirmaram que nunca conseguem guardar o valor completo do 13º salário, informa a Serasa.
“Reconhecemos que o planejamento financeiro ainda não é uma prática disseminada em todos os lares, mas nunca é tarde para começar”, destaca Aline.
“Neste clima de final de ano, é recomendável estabelecer metas que estimulem essa discussão dentro de casa, reavaliando despesas e custos, com o intuito de estabelecer uma cultura de organização financeira e modificar a realidade no próximo mês de dezembro.”