terça-feira, 2 julho, 2024
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    Quem é o jornalista de esquerda que comemorou bombardeio contra Israel


    Em meio a posicionamentos de figuras da esquerda brasileira em resguardo do terrorismo do Hamas, as redes sociais e os jornais têm oferecido destaque às falas polêmicas do jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi. Altman também já assinou uma pilastra no site solene do PT.

    O jornalista virou escopo de críticas por comemorar a ingresso do Hezbollah na guerra contra Israel e por confrontar judeus a ratos logo posteriormente a deflagração do conflito.

    O Hezbollah assumiu a autoria dos ataques contra Israel realizados no sábado (14), nas Fazendas Shebaa, espaço localizada na fronteira entre Israel e Líbano.

    Breno Altman também lamentou que o governo brasílio esteja buscando responsabilizar também os dois lados do conflito. O jornalista defende a narrativa de que o Hamas está somente reagindo contra um suposto colonialismo de Israel.

    Para Altman, não basta não invocar o Hamas de terrorista, é preciso desaprovar as reações de Israel ao massacre planejado e executado pelos terroristas contra civis desarmados, incluindo mulheres, idosos e crianças.

    Ao discursar durante ato realizado em São Paulo pela comunidade palestina, no domingo (15), o jornalista disse que “o estado colonial de Israel é um inimigo da humanidade” e “a encarnação de uma das mais brutais doutrinas racistas da nossa era”.

    Nas redes socias, o jornalista é seguido por figuras uma vez que os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Gleisi Hoffmann (presidente pátrio do PT), além de ministros do governo petista e do próprio presidente Lula.

    Origem judaica

    De origem judaica, Altman tem militado ativamente nas redes sociais e participado de protestos contra Israel.

    O jornalista Breno Altman é fruto do legisperito e também jornalista, Max Altman, falecido em 2016. Polonês de origem judaica, Max foi filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

    Segundo Breno, seu pai “dedicou sua existência à luta pelo socialismo, à revolução proletária e à solidariedade anti-imperialista”.

    Passagem pela Lava Jato

    Crítico da Lava Jato e próximo a José Dirceu (PT), Breno Altman chegou a ser transportado coercitivamente em um dos desdobramentos da operação, em 2016, sob a delação de ser o gavinha entre o PT e o empresário Ronan Maria Pinto, sentenciado por envolvimento em esquema de prevaricação nos transportes públicos de Santo André (SP) durante a gestão do prefeito assassinado, Celso Daniel (PT). Altman foi absolvido pelo logo juiz da operação, Sergio Moro.

    Um ano depois de ter sido transportado coercitivamente para testemunho, Altman disse que o “sigilo” da Lava Jato era “transformar cada investigação num show, num grande espetáculo de mídia, e provocar uma comoção social a partir dos meios de informação”.

    Velhas amizades

    Recentemente, ao participar de uma discussão sobre a guerra no via Opera Mundi, José Dirceu criticou Lula por ter se referido, em um primeiro momento, aos ataques a Israel uma vez que “terroristas”, mesmo que não tenha citado o Hamas na enunciação.

    A discussão foi mediada por Altman e também contou com a participação da militante petista e rabi em economia política, Rose Martins, e do ex-integrante do PT e fundador do PSTU, Valério Arcary.



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