Segundo Iglesias, a limitação da demanda não possibilitará a recuperação dos valores, pelo menos em um futuro imediato. “A postura dos pecuaristas, que ainda controlam o andamento dos negócios diante das boas condições das pastagens, ainda representa um ponto de apoio para os preços”, afirma.
Os valores da arroba do bovino gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização:
- São Paulo (Capital): 240 (-2,04%)
- Goiás (Goiânia): 235
- Minas Gerais (Uberaba): 245 (-2,00%)
- Mato Grosso do Sul (Dourados): 235
- Mato Grosso (Cuiabá): 214
Atacado
O mercado atacadista registrou redução nos preços da carne bovina. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda indica a diminuição dos preços, alinhado com as dificuldades no escoamento da carne neste início de ano. As indústrias ainda mostram um grande volume de produto estocado.
O padrão de consumo restrito para este período do ano é a principal justificativa para essa situação, com a população sem recursos optando por produtos mais econômicos, como a carne de frango, ovo e embutidos em geral. Na última quinta-feira (25), o quarto traseiro foi comercializado a R$ 18,00 por quilo, apresentando uma redução de 5,26% em comparação com a semana anterior. O quarto do dianteiro foi vendido a R$ 12,60, marcando uma queda de 3,08% em relação aos R$ 13,00 praticados na última semana.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 554,764 milhões em janeiro (14 dias úteis), com média diária de US$ 39,626 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 123,021 mil toneladas, com média diária de 8,787 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4,509,50.
Comparado a janeiro de 2023, houve um aumento de 12,4% no valor médio diário da exportação, um ganho de 20,7% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 6,9% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.