sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Repórter lusitano foi questionado no aeródromo sobre imunizantes e Supremo Tribunal Federal


    O comunicador lusitano Sérgio Tavares, que foi temporariamente retido no Aeródromo de Guarulhos na alvorecer deste dia de sol (25), manifestou sua indignação diante do comportamento da Polícia Federal. Tavares veio ao Brasil para participar da concentração convocada pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo e teve se documento de viagem confiscado pela PF.

    “Foi uma situação absurda. Qual a razão de um indivíduo europeu, lusitano que veio aqui para mostrar a democracia ficar por quatro horas sendo indagado sobre Flávio Dino, sobre Alexandre de Moraes, sobre imunizantes, sobre a ditadura do Judiciário?”, questionou em conversa com a articulista Cristina Graeml da Gazeta do Povo, durante a manifestação.

    Segundo o repórter, o acontecimento evidencia a inquietação das autoridades com que a coletividade saiba “o que está ocorrendo neste país”. “E asseguro que a coletividade saberá. Não direi aqui, mas direi quando lá chegar. Pois lá tenho liberdade de expressão,” afirmou.

    O tema repercutiu internacionalmente. O comunicador progressista norte-americano Glen Greenwald narrou, em seu perfil no X (antigo Twitter) a detenção de Tavares, informando que o lusitano havia entrevistado Bolsonaro há alguns dias. O ex-mandatário criticou a falta de liberdade de expressão no Brasil durante a entrevista.

    Na Avenida Paulista, Tavares assegurou não ter incertezas de que o gesto acarretará desfechos. “Vou citar nome por nome, termo por termo. A impunidade acabou. E todos serão punidos, mesmo que seja daqui a dez, vinte ou trinta anos. Ou até mesmo por sentença divina”, concluiu.

    “Garantirei que a Europa e o mundo conhecerão a verdade sobre o Brasil. O mundo vai perceber que vocês necessitam de liberdade”, discursou Tavares.

    Em Portugal, o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) solicitou a interferência imediata do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Embaixada de Portugal no Brasil contra o que considerou uma “perseguição fascista de uma extrema-esquerda que apoia o presidente Lula”.

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