sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Retirada de capital estrangeiro do Brasil deixa o país na última posição dos mercados globais

    A Bolsa de Valores Brasil (B3) sofreu uma saída de aproximadamente R$ 21,2 bilhões de capital estrangeiro ao longo de 2024. Entre janeiro e março, o Ibovespa registrou uma redução de 4,53% desse investimento — o indicador mais baixo em uma pesquisa envolvendo mais de 30 nações. Os dados foram fornecidos pela Elos Ayto Consultoria, em parceria com o site Investing.com.

    O cenário financeiro global teve que se ajustar à diminuição das taxas de jíuros nos Estados Unidos, já que essas taxas norte-americanas são a principal referência para os investidores determinarem para onde direcionar seus investimentos. Apesar das variáveis envolvidas, diversos países conseguiram atrair o interesse de instituições financeiras para suas economias locais.

    A Bolsa de Valores indiana, Nifty 50, obteve um aumento de 2,74% de capital estrangeiro desde o início do ano. A Rússia, que está em conflito com a Ucrânia desde 2022, registrou um incremento de 6,75% na Moex no mesmo período. O mercado europeu, Stoxx 500, teve um crescimento de 10%. O líder da pesquisa foi o BIST100, da Turquia, com uma valorização de 21,55% em 2024.

    O Brasil, por sua vez, não conseguiu acompanhar o ritmo do mercado internacional. Ficou para trás e seguiu por um caminho completamente oposto. A situação negativa para o mercado brasileiro se deu devido à instabilidade e à intervenção do governo Luiz Inácio Lula da Silva em empresas estatais e privadas, como a Petrobras e a Vale.

    No caso da Petrobras, o governo federal vem exercendo pressão sobre o conselho de administração para reter a distribuição de dividendos entre os acionistas. Em 8 de março, o conflito fez com que a empresa petrolífera perdesse R$ 55 bilhões em um único dia.

    Dividendos representam partes dos lucros de uma empresa que são distribuídos aos indivíduos que investiram na companhia.

    O grande prejuízo da estatal e a interferência do governo na Petrobras levaram a oposição a acionar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que convocou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para explicar as supostas intervenções governamentais na empresa.

    Lula declarou que o governo Bolsonaro não teve a determinação de privatizar a Petrobras, pois isso demandaria aprovação do Congresso | Foto: Divulgação/Agência Brasil

    Já em relação à Vale, privatizada há 27 anos, o governo Lula contribuiu para a inesperada troca de presidente na mineradora. O conselho da companhia decidiu encerrar o mandato do presidente atual, Eduardo Bartolomeo, até o final de 2024. Essa ação ocasionou a renúncia de um dos membros, alegando interferência política e manipulação no processo.

    Gabriel de Souza atua como estagiário na Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Edilson Salgueiro

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