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O chefe do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que encerrará o atual período em 2026 “com dignidade”. A declaração ocorreu durante um jantar na casa do ex-governador de São Paulo João Doria, na última segunda-feira, 6.
Pacheco manifestou descontentamento em relação às atividades realizadas no Senado, as quais estariam sendo interpretadas como ações voltadas para as eleições de 2026. Isso se deve ao fato de o senador já ser considerado um dos potenciais concorrentes na disputa pelo Governo de Minas Gerais.
O presidente do Senado teria pontuado que todas as iniciativas estariam sendo tomadas, em teoria, por interesses eleitorais e não em benefício do país. Nesse contexto, afirmou que deixaria seu cargo “com a consciência tranquila de ter agido corretamente”.
Apesar de sua fala ser interpretada como um possível encerramento da trajetória política do senador, ele não confirmou se não irá se candidatar a outro cargo, seja no Legislativo ou no Executivo.
“Naturalmente, qualquer pessoa que negar ter o desejo de governar Minas, sendo nativo do estado, não está sendo sincero”, acrescentou Pacheco.
Perspectivas de Rodrigo Pacheco fora do Senado
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou em entrevista à Rádio Itatiaia que Pacheco deve ser “considerado” em qualquer debate sobre as eleições de 2026 em Minas Gerais.
“Pacheco é, sem dúvidas, a personalidade pública mais proeminente de Minas Gerais na atualidade, em âmbito nacional”, declarou Lula. “Eu acredito que ele é um nome relevante em qualquer discussão eleitoral em Minas Gerais.”
O ministro da Economia, Fernando Haddad, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, são outros membros do Executivo que apoiam a eventual candidatura.
No mês passado, Haddad mencionou que Pacheco foi “fundamental” para o avanço das negociações da dívida do Estado de Minas Gerais.
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