sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Satélites Starlink podem aumentar a abertura na camada de ozônio


    Aproximadamente seis mil satélites da Starlink, sistema de internet de alta velocidade da SpaceX, já estão em operação na órbita baixa da Terra. E a intenção de Elon Musk é ampliar esse número para 42 mil no futuro. Quando concluída, a vasta rede promete assegurar conectividade em qualquer ponto do planeta, porém pode acabar ajudando a ampliar a abertura na camada de ozônio, de acordo com uma nova pesquisa.

    Abertura na camada de ozônio causada pelos gases de efeito estufa (Imagem: NASA)

    Reação química “extremamente destrutiva”

    • Cientistas do Departamento de Engenharia Astronáutica da University of Southern California (USC), nos Estados Unidos, examinaram o impacto das megaconstelações dos satélites.
    • Conforme eles, todos os dispositivos da Starlink possuem grande quantidade de alumínio e foram concebidos para ter curta duração.
    • O grande desafio é que os satélites geram óxido de alumínio durante o reingresso na atmosfera.
    • Os efeitos dessas substâncias permanecem por décadas à medida que as partículas descem pela atmosfera, agravando ainda mais o efeito com o passar do tempo.
    • Em outras palavras, os satélites são responsáveis por uma reação química “extremamente destrutiva” para a camada de ozônio.
    Starlink
    Starlink tem uma “constelação” de satélites ao redor da Terra. Imagem: Mike Mareen/Shutterstock

    Aumento dos satélites pode ocasionar destruição significativa na camada de ozônio

    A pesquisa constatou que, entre 2016 e 2022, a presença de óxido de alumínio na camada de ozônio aumentou oito vezes. E a situação pode se agravar ainda mais com os lançamentos de novos satélites da Starlink.

    Em 2022, por exemplo, 18,7 toneladas de nanopartículas da substância foram lançadas na atmosfera por satélites com defeito. Se os planos de Musk se concretizarem, a equipe destaca que esse número pode aumentar para 397 toneladas por ano, resultando em uma “destruição significativa na camada de ozônio”.

    A pesquisa foi publicada na revista Advancing Earth and Space Science. De acordo com os cientistas, não são apenas os dispositivos da SpaceX que são prejudiciais. Desta forma, eles defendem que sejam exploradas novas formas de lançar esses satélites ao espaço sem que representem um risco ambiental tão significativo.



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