terça-feira, 2 julho, 2024
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    Senador de Alagoas aponta suspeição de Renan em CPI da Braskem


    O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) apresentou uma questão de ordem contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na noite da quarta-feira 4. O motivo foi um requerimento de autoria do emedebista, que pediu a instalação da Parlamentar de Interrogatório (CPI) da Braskem.

    “O senador Renan está ligado a empresa [Braskem], o que desvirtuaria a CPI”, disse Cunha ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “O senador vai usar a percentagem para reaver seus interesses pessoais. Minha incerteza é: é verosímil que um senador, que tem interesse pessoal, possa ser o responsável principal do requerimento, ser membro, presidente ou relator da CPI?”

    A termo de sustentar a questão de ordem, Cunha destacou que Renan foi presidente da empresa Salgema entre 1993 e 1994. Em 1996, a empresa passou a se invocar Trikem e, em 2002, se tornou a Braskem.

    Ou por outra, a Novonor, antiga Odebrecht, possui pouco mais de 50% do capital votante da petroquímica. “Além de ter presido a empresa, Renan é denunciado de receber suborno do setor de propinas da Odebrech para proporcionar esquemas de depravação”, continuou Cunha.

    Procurado por Oeste, Renan disse que Cunha “é protetor da Braskem”. Ao ser interpelado se a questão de ordem poderia atrapalhar os planos de Pacheco ler o requerimento da CPI da Braskem, Renan negou.

    “O presidente vai ler e o requerimento seguirá o curso regimental”, declarou.

    CPI da Braskem

    Em 14 de setembro, o senador emedebista protocolou um pedido para instalar a percentagem. A solicitação conseguiu 45 assinaturas, apesar de o governo orientar os parlamentares a não assinarem o requerimento.

    “Em Maceió, tivemos o maior violação ambiental do mundo”, disse Renan. “Em função de uma mineração irresponsável, ditada pela urgência de lucro selvagem, tivemos o soçobro de vários bairros de Maceió. Isso é inacreditável, pois o soçobro continua e 18 mil imóveis de vários bairros já foram indenizados, mas as vítimas não receberam zero além da indenização desses imóveis, ou seja, pela posse dos imóveis.”

    Em Maceió, os trabalhos da Braskem causaram movimentações no solo, que levaram ao soçobro de cinco bairros.

    Em 21 de julho, a empresa anunciou que fechou um consonância de R$ 1,7 bilhão com a prefeitura. A teoria é fazer uma ressarcimento e ressarcimento integral em relação a qualquer dano causado pelas operações.

    Segundo Calheiros, o consonância é “duvidoso” e mais de 200 mil pessoas foram afetadas diretamente. “Queremos que eles resolvam com as vítimas, que foram afetadas”, concluiu o senador.



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