segunda-feira, 20 maio, 2024
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    Prática de Tai Chi pode atrasar avanço da doença de Parkinson

     

    De acordo com a síntese, o estudo indica que o tai chi tem a capacidade de retardar o progresso da doença de Parkinson e trazer vantagens duradouras para os pacientes. Os resultados revelaram que a prática regular do tai chi diminuiu os movimentos involuntários e a deterioração da função cerebral associada à doença. Em comparação com o grupo de controle, o grupo que praticou tai chi apresentou uma taxa significativamente menor de pacientes com discinésia e distonia.

    Assim, o tai chi pode ser uma opção suplementar ao tratamento convencional da doença de Parkinson em uma área do cérebro conhecida como substância negra. Isso resulta na diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor responsável pela regulação do movimento. Os principais sintomas da doença de Parkinson são tremores, rigidez muscular, dificuldade de iniciar e controlar os movimentos e perda de equilíbrio.

    Além dos sintomas motores, a doença de Parkinson também pode ocasionar complicações não motoras, como comprometimento cognitivo leve, síndrome das pernas inquietas, distúrbios do sono e diminuição da qualidade de vida. Essas complicações podem influenciar consideravelmente a saúde e o bem-estar dos pacientes.

    Um estudo observacional recente avaliou os efeitos do tai chi, uma prática chinesa que combina movimentos suaves com técnicas de respiração e concentração, na doença de Parkinson. Os resultados demonstraram que o tai chi pode trazer benefícios no tratamento dessas complicações não motoras.

    No grupo de participantes que praticaram tai chi, apenas 2,8% manifestaram comprometimento cognitivo leve, enquanto no grupo de controle esse número foi de 9,6%. De forma semelhante, apenas cerca de 7% dos participantes do grupo de tai chi apresentaram síndrome das pernas inquietas, em comparação com 15,5% no grupo de controle.

    Além disso, o estudo revelou melhorias no sono e na qualidade de vida no grupo que praticou tai chi, e a função cognitiva se deteriorou de forma mais lenta em comparação com o grupo de controle. Embora este seja um estudo com um número limitado de participantes e não possa determinar causa e efeito, sugere que o tai chi pode ter efeitos benéficos a longo prazo na doença de Parkinson.

    Os autores do estudo enfatizaram a ligação entre as complicações não motoras e a progressão da doença, destacando que o tai chi pode ter efeitos modificadores nos sintomas motores e não motores, como marcha, equilíbrio, sintomas autonômicos e cognição.

    Compreendendo a doença de Parkinson

    A doença de Parkinson é uma condição cerebral que afeta as células nervosas localizadas na substância negra do cérebro. Isso resulta em uma diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel crucial no controle do movimento. Os principais sintomas dessa doença incluem tremores, rigidez muscular, dificuldade em iniciar e coordenar movimentos e problemas de equilíbrio.

    Além dos sintomas motores, a doença de Parkinson também pode ocasionar problemas não motores, como problemas cognitivos leves, síndrome das pernas inquietas, distúrbios do sono e uma redução na qualidade de vida. Esses problemas não motores podem ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos pacientes.

    Um estudo observacional recente avaliou os efeitos do tai chi, uma prática chinesa que combina movimentos suaves, técnicas de respiração e concentração, no tratamento da doença de Parkinson. Os resultados do estudo mostraram que o tai chi pode ser benéfico no tratamento desses problemas não motores.

    No grupo dos participantes que praticaram tai chi, apenas 2,8% manifestaram comprometimento cognitivo leve, em comparação com 9,6% do grupo de controle. Da mesma forma, apenas cerca de 7% dos participantes do grupo de tai chi tiveram síndrome das pernas inquietas, enquanto esse número foi de 15,5% no grupo de controle.

    Além disso, o estudo demonstrou que o sono e a qualidade de vida melhoraram no grupo de tai chi, e a função cognitiva se deteriorou de forma mais lenta em comparação com o grupo de controle. Embora este seja um estudo com um tamanho de amostra pequeno e não consiga estabelecer uma relação de causa e efeito, os resultados indicam os potenciais efeitos positivos do tai chi a longo prazo na doença de Parkinson.

    Os autores do estudo destacaram a conexão entre os problemas não motores e a progressão da doença, sugerindo que o tai chi pode ter efeitos benéficos tanto nos sintomas motores quanto nos sintomas não motores, como marcha, equilíbrio, sintomas autonômicos e cognição.

    No núcleo basal, a região encefálica responsável pelo controle do movimento e produção de dopamina. Consequentemente, os indivíduos com a doença frequentemente experimentam tremores, rigidez muscular e dificuldades em manter o equilíbrio. Outros sintomas incluem comprometimento cognitivo e agitação.

    Embora se acredite que a genética desempenhe um papel, a doença de Parkinson nem sempre parece ser estritamente hereditária. Ao invés disso, pode estar relacionada a uma combinação de antecedentes familiares e fatores ambientais. A exposição a substâncias tóxicas, como pesticidas, herbicidas e metais pesados, pode aumentar o risco de uma pessoa.

    A incidência também cresce com a idade, começando em indivíduos acima de 65 anos, mas as estimativas são mais altas em homens do que em mulheres, independentemente da idade. As taxas também são mais elevadas em determinadas regiões geográficas no Nordeste e Meio-Oeste, possivelmente devido à exposição a toxinas ambientais.

    O Tai Chi pode melhorar outras condições de saúde?

    Os possíveis benefícios à saúde do tai chi têm sido amplamente estudados, com pesquisadores testando seus efeitos em sintomas do câncer, doenças cardíacas, demência e outras condições.

    Câncer

    Uma abrangente revisão sistemática de 2019 demonstrou que sobreviventes de câncer que incorporaram o tai chi em sua rotina apresentavam redução da fadiga relacionada ao câncer, níveis menores de cortisol e melhor coordenação dos membros. Outras evidências também apontam para o tai chi como um agente redutor da inflamação celular e regulador negativo da expressão de genes associados a doenças em sobreviventes de câncer de mama.

    Doenças Cardíacas

    Estudos comprovaram que a prática do tai chi melhora o bem-estar psicológico em indivíduos com problemas cardíacos, resultando em uma qualidade de vida superior. Além disso, as pesquisas identificaram diversos outros benefícios para aqueles que adotam o tai chi. Por exemplo, alguns estudos revelaram que pessoas com insuficiência cardíaca crônica relataram menor incidência de depressão ao se dedicarem ao tai chi, enquanto os pacientes com hipertensão observaram melhorias em sua saúde física e redução do estresse.

    Demência e Cognição

    Outras pesquisas indicaram que a prática regular de tai chi melhora a cognição em idosos que sofrem de demência e é realizada de 30 a 60 minutos, três vezes por semana. Além disso, a prática também fortaleceu o equilíbrio físico e promoveu o bem-estar emocional.

    Benefícios Adicionais

    O American College of Rheumatology e a Arthritis Foundation recomendam de maneira enfática o tai chi como um recurso de gerenciamento da dor nas articulações, incluindo a osteoartrite do joelho. O tai chi também se mostrou eficaz na redução da gravidade dos sintomas de depressão e no auxílio às pessoas no enfrentamento da COVID-19. Além disso, a prática do tai chi não apresenta riscos adicionais em comparação com a inatividade física.

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