sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Terapia diária contra câncer que se espalhou melhora a resposta em 62,5%

    Para lidar com o câncer de intestino com metástase ou avançado, o uso diário de um comprimido conhecido como divarasib parece ser uma opção promissora, quando combinado com o anticorpo monoclonal cetuximab. Nestes casos, a terapia oncológica aumentou o índice de resposta ao tratamento em 62,5%, impedindo o avanço da doença.

    Os resultados iniciais do estudo clínico de Fase 1b contra o câncer que se espalhou são bastante encorajadores, de acordo com os pesquisadores do Peter MacCallum Cancer Center, na Austrália, que participaram desta etapa da pesquisa. No total, a terapia com o comprimido foi testada em 29 pacientes, recrutados em 10 países diferentes.

    Tratamento para câncer de intestino

    Conforme o artigo publicado na revista científica Nature Medicine, o tratamento com o comprimido divarasib só deve ser prescrito para pacientes com a variação do gene KRAS G12C. Aproximadamente 4% dos pacientes com o câncer de intestino possuem esta variação genética.

    “A variação KRAS G12C está ligada a uma sobrevida global mais reduzida em pacientes com CCR [câncer de cólon e reto] e é facilmente identificada por meio de testes habituais de tratamento”, afirmam os autores.

    Para ilustrar, nos indivíduos que possuem esta variação, é muito mais provável que as suas células cancerígenas se propaguem de forma descontrolada e formem mais tumores, o que contribui para a disseminação da doença pelo organismo.

    Evidências preliminares também indicam que a variação pode agravar casos de câncer de pulmão de células não pequenas. Estima-se que 13% das pessoas diagnosticadas tenham esta variação. Entretanto, até o momento, estes pacientes não foram submetidos aos testes com o comprimido diário.

    Resposta ao câncer que se espalhou

    Anteriormente, os pesquisadores haviam examinado os efeitos do comprimido divarasib isoladamente. Nessas circunstâncias, o fármaco melhorou em 35,9% a resposta ao tratamento oncológico. No entanto, o efeito mais promissor só é alcançado quando ocorre a combinação com outro medicamento, o cetuximab.

    De fato, “a média de sobrevida livre de progressão [do câncer], para os pacientes no estudo, foi de pouco mais de oito meses, e o tratamento foi bem tolerado com efeitos adversos controláveis”, afirma Jayesh Desai, médico oncologista e um dos autores da pesquisa, para a plataforma Scimex.

    “Temos muita esperança de que esta combinação de divarasibe com cetuximabe resulte em melhores desfechos para nossos pacientes com câncer de intestino”, acrescenta o cientista.

    Vale observar que, no Brasil, o número de diagnósticos deste tipo de câncer está em ascensão, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Neste sentido, novas opções de tratamento são mais do que necessárias.

    Fonte: Nature Medicine e Scimex  

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