sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Teste de toque retal é pouco eficiente no diagnóstico de tumor na próstata

    De que forma e quando são necessários procedimentos para identificar precocemente tumor na próstata? Estas duas questões ainda provocam debates na comunidade médica, mas começa a se fortalecer o entendimento de que o teste de toque retal não é a melhor opção para detectar casos antes dos primeiros sintomas.

    Nos últimos dias, mais um estudo aponta para a baixa eficiência do teste de toque no diagnóstico deste tipo de tumor, que é um dos mais frequentes em homens. É a pesquisa da Universidade Médica de Viena, na Áustria, publicada na revista European Urology Oncology.

    Anteriormente, especialistas já explicaram ao Canaltech que o teste de toque não é considerado a primeira alternativa para diagnosticar o tumor na próstata. Mas ainda pode ser solicitado em casos específicos, como na avaliação do tamanho da glândula do sistema reprodutor masculino.

    Desempenho do teste de toque

    Nas triagens convencionais para o tumor na próstata, é possível que o paciente precise realizar tanto o teste de toque quanto o PSA (Antígeno Prostático Específico) — um tipo de exame de sangue.

    Entretanto, durante a revisão sistemática e meta-análise — um tipo de estudo que analisa outras pesquisas sobre o mesmo tema — da equipe de Viena, os autores concluíram que o teste de toque não demonstra boa eficiência sozinho e nem acompanhado do PSA. Isso na ausência de sintomas e de outros sinais específicos.

    Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores revisaram dados divulgados em oito estudos clínicos diferentes, o que englobou mais de 85 mil homens. Na comparação, o PSA foi mais promissor na detecção do tumor.

    “Os resultados dos estudos incluídos sugerem que, na ausência de sintomas e sinais clínicos, o toque retal poderia ser potencialmente omitido da triagem para o tumor na próstata e das estratégias de detecção precoce”, afirmam os autores, no artigo.

    Cabe destacar que, no ano passado, pesquisadores do do Centro Alemão de Pesquisa do Tumor (Dkfz), chegaram à mesma conclusão: o teste de PSA é mais preciso na detecção precoce. Neste caso, o exame de sangue foi quatro vezes mais assertivo. 

    Formas de diagnóstico do tumor na próstata

    No caso do tumor na próstata, vale lembrar que, além do toque retal e do PSA, o urologista pode recorrer a um ultrassom ou mesmo ressonância magnética para analisar a condição. No entanto, o diagnóstico só tende a ser fechado após a biópsia.

    Fonte: European Urology Oncology e Universidade Médica de Viena  

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