Na votação para presidente dos Estados Unidos, marcada para 5 de novembro, seis Estados são fundamentais para a disputa: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin. Esses Estados, conhecidos como “swing states” ou “Estados oscilantes”, são o foco das campanhas devido à divisão do eleitorado.
Uma pesquisa publicada em 13 de maio pelo jornal americano The New York Times mostra que o ex-presidente Donald Trump está à frente de Joe Biden em Nevada e Geórgia, embora a competição seja acirrada. Já nos Estados de Arizona, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, ambos os candidatos estão basicamente empatados.
O estudo, conduzido pelo Siena College a pedido do The New York Times e do Philadelphia Inquirer, ouviu 4.097 eleitores por telefone entre 28 de abril e 9 de maio de 2024, em inglês e espanhol.
Definição dos Estados oscilantes
Os “swing states” são determinantes na eleição presidencial dos EUA, sendo também chamados de “battleground states” devido à intensa disputa por votos. A lista desses Estados pode variar a cada eleição, e não há critérios fixos para defini-los, embora alguns pontos sejam considerados.
Para identificar um Estado oscilante, analisa-se o histórico eleitoral verificando se o Estado alternou entre eleger democratas e republicanos em eleições recentes. Também se observa se as vitórias foram por margens estreitas e se as pesquisas mostram apoio equilibrado entre os dois partidos.
Em 2020, Joe Biden venceu nos seis Estados oscilantes com uma margem inferior a três pontos percentuais, garantindo 79 dos 270 delegados necessários para a vitória. Nos EUA, votar é um direito constitucional, mas não uma obrigação.
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Sistema eleitoral dos Estados Unidos
O presidente e o vice-presidente dos EUA são eleitos indiretamente pelo Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados, equivalentes ao número de cadeiras no Congresso. Após a votação, os votos são contados a nível estadual, e em 48 Estados e Washington, D.C., o vencedor leva todos os votos eleitorais. Maine e Nebraska usam um sistema proporcional.
Para vencer a eleição presidencial, um candidato precisa obter pelo menos 270 votos dos delegados. Geralmente, o vencedor é anunciado na noite da eleição em novembro, mas a votação oficial do Colégio Eleitoral ocorre em dezembro.
A confirmação do resultado para as eleições deste ano será em 6 de janeiro de 2025, e a posse ocorrerá em 20 de janeiro.