sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Única solução é aplicar seguro agrícola com garantia financeira para desastres, afirma ex-ministro da Agricultura

    Deu-se início à colheita da soja em Goiás e no Distrito Federal. Na sexta-feira (26), cerca de 700 agricultores se reuniram em Paranoá, na capital do país, para discutir os desafios da safra.

    “Houve um agravamento significativo da falta de umidade em regiões que geralmente não enfrentam esse problema, como Mato Grosso, Rondônia e Pará. Em outras áreas que já sofriam com esse problema, acabou chovendo demais, o que também atrapalha”, afirma o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan.

    No entanto, segundo ele, os agricultores demonstram otimismo. “Esperamos que a próxima safra seja muito melhor do que esta. Vamos retornar aos números históricos, a uma safra histórica, pois temos território para isso e há demanda pela produção”,

    Seguro agrícola

    O ex-ministro da Agricultura e coordenador do núcleo do agronegócio da FGV, Roberto Rodrigues, palestrante principal do evento, endossou o seguro agrícola como principal instrumento para reduzir as perdas dos agricultores.

    “Não enxergo outra alternativa além do seguro agrícola, desde que seja moderno, qualificado, flexível e com amplo suporte de resseguradoras, juntamente com um fundo de catástrofes regulamentado. […] Assim, o agricultor se mantém equilibrado e a cadeia produtiva não sofre impactos, ou seja, todos recebem a sua parte”.

    Estratégias para o produtor de soja

    Já para o diretor da Aprosoja Goiás, Joel Ragagnin, a saída para mitigar as perdas causadas pelo clima é a estratégia de negócio do produtor.

    “Estamos atuando na conscientização do produtor para que ele gerencie de forma mais estratégica a posse do grão de soja, controlando a questão da venda, buscando melhores oportunidades, processos de troca, negociando os débitos quando necessário”.

    Perdas no Distrito Federal

    A produção de soja em Brasília é relativamente pequena, mas os índices de produtividade são altos. No entanto, prevê-se uma diminuição de 8% a 10% no rendimento médio das lavouras do Distrito Federal.

    O presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, ressaltou que, neste momento, é crucial contar com mecanismos de proteção de preço para reduzir o impacto das perdas da safra 2023/2024. “Precisamos tornar isso acessível ao produtor, atuando como intermediários e fornecendo esse serviço aos produtores”.

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