O líder máximo do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, saiu, no final do sábado 10, da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde estava detido desde a quinta-feira 8.
Segundo o portal Poder360, ao ser questionado por repórteres sobre como foi o tempo em que esteve encarcerado, ele afirmou “Foi bem. Foi sossegado”.
O líder partidário ainda foi indagado sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de decidir aceitar o parecer da Procuradoria-Geral da República a favor da sua liberdade condicional devido à sua idade, 74 anos.
Valdemar disse que não comentaria o assunto por decisão de seu advogado, Marcelo Bessa. “Marcelo Bessa não quer que eu fale”, continuou. Ele também afirmou que decidiu deixar a Superintendência da PF pela saída principal para “dar boa noite” à imprensa.
Prisão de Valdemar Costa Neto
A Polícia Federal (PF) deteve Costa Neto, na quinta-feira 8, durante a Operação Tempus Veritatis. Ao cumprirem ordens judiciais, agentes encontraram uma arma de fogo. O objeto em nome do presidente do PL, no entanto, estaria no nome do filho dele, e com registro vencido. Por isso, Costa Neto foi preso.
Além disso, a PF achou uma pepita de 40 gramas de ouro bruto que seria oriunda de garimpo ilegal.
Nessa ocasião, a defesa de Valdemar Costa Neto informou que “não há fato relevante algum e que a pedra apreendida tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência”.
“A arma é registrada, tem uso permitido, pertence a um parente próximo e foi esquecida há vários anos no apartamento dele”, disse a defesa. “Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?”