sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Vítimas em rave acharam que tiros eram de Israel, diz pai de Alok

    Juarez Petrillo afirma que disgraça do Hamas foi confundida com contra-ataque israelense; mais de 200 foram mortos no festival

    O pai do DJ Alok, o empresário e também DJ Juarez Petrillo, relembrou os momentos de desespero que viveu durante o festival Universo Paralello, escopo de ataque do grupo extremista Hamas no último termo de semana, no sul de Israel. O relato foi ao ar na edição do programa Fantástico, da TV Mundo, deste domingo (15.out.2023).

    Petrillo afirmou que alguns participantes do evento de música eletrônica confundiram o fragor de tiros com a chegada do Tropa de Israel para “dar o troco” ao bombardeio do grupo palestino.

    “Parecia a pista mais incrível da minha vida. De repente estoura uma petardo do lado da sarau. Foi um grito de susto de todo mundo. Nessa hora, a coisa mudou. As meninas da sarau começaram a entrar em pânico e a chorar, foi universal”, disse.

    “De repente, a gente escutou um fragor de metralhadora. Um faceta que estava comigo disse ‘esse é o nosso tropa [israelense] vindo dar o troco’. Mas não, pelo contrário”, afirmou.

    Juarez Petrillo mostrou em seu perfil no Instagram o momento em que a sarau foi interrompida pelo ataque do grupo extremista Hamas. Petrillo fez as imagens na manhã de sábado (7.out). Ele era uma das atrações previstas para subir em 1 dos 3 palcos do festival Universo Paralello antes do atentado.

    A ONG Zaka, especializada em resgates e primeiros socorros, contabilizou pelo menos 260 corpos no sítio do evento. Entre os mortos estavam pelo menos 3 brasileiros: Karla Stelzer, 42 anos, Bruna Valeanu, 24, e Ranani Glazer, também de 24. O brasílio Rafael Zimerman, 27, foi ferido por estilhaços de granada, mas recebeu atendimento médico e foi liberado.

    Na última 3ª feira (10.out), Alok respondeu a comentários que atribuíam a Petrillo a responsabilidade pelo festival invadido pelo Hamas. Segundo ele, seu pai é idealizador exclusivamente do festival de música eletrônica Universo Paralello, realizado no Brasil há mais de 20 anos. A marca teve seus direitos comercializados com a produtora israelense Tribe of Novidade, que organizou a rave em Israel.

    Alok declarou que toda a responsabilidade da organização, produção, realização e escolha do sítio é feita pelo contratante. Segundo ele, Petrillo já licenciou o festival para a Índia, México, Argentina, Europa e Tailândia. “A pergunta que muitas pessoas fizeram e que eu também fiz e me indaguei, foi: Por que fizeram um evento tão próximo da Fita de Gaza?”, questionou o DJ.

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