sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Volume retirado da Bolsa de Valores por investidores estrangeiros chega a quase R$ 5 bilhões em 2024


    A cessação da entrada de recursos estrangeiros que impulsionaram os ativos do Brasil ocorreu no início do ano. Isso aconteceu devido aos saques líquidos realizados pelos residentes na Bolsa de Valores (B3), o que aumentou a posição comprada em dólar. A tendência atual do mercado é adotar expectativas mais conservadoras em relação à política monetária dos Estados Unidos.

    Conforme a revista Valor Econômico, o cenário interno, com incertezas fiscais e a apresentação de uma política industrial recebida com hesitação pelos agentes econômicos, demanda cautela.

    Movimento bilionário de saída da Bolsa de Valores

    De acordo com dados recentes publicados pela B3, no acumulado do ano até a última segunda-feira 22, os não residentes retiraram da Bolsa R$ 4,95 bilhões. Apenas na sexta-feira 19, o saque líquido atingiu R$ 3,45 bilhões — o maior valor para um único dia desde fevereiro de 2021.

    Gustavo Medeiros, chefe de pesquisa da gestora do Reino Unido Ashmore, afirma que o aumento das apostas na valorização do dólar é parte de um movimento técnico. Segundo ele, já havia uma quantidade expressiva de agentes comprados em real, e com a alta recente da moeda norte-americana, grande parte desse fluxo tem pouca predisposição a esperar a moeda depreciar — para depois apreciar novamente.

    Os não residentes do país retiraram da Bolsa R$ 4,95 bilhões | Foto: Shutterstock

    Tendência observada em países emergentes

    Segundo o executivo, esse movimento negativo dos últimos dias também foi observado em países emergentes. Medeiros destaca que “o rendimento dos Treasuries subiu porque membros do Fed (Federal Reserve, o ‘banco central’ dos Estados Unidos) fizeram discursos mais ‘hawkish’ (favoráveis ao aperto monetário) e dados econômicos vieram mais fortes do que se esperava”.

    No final de 2023, ainda conforme a revista mencionada, os agentes financeiros apostavam majoritariamente que o início do ciclo de cortes do Fed seria em março e que ocorreriam entre seis e sete reduções de 0,25 ponto nos juros na Bolsa de Valores ao longo do ano.

    No entanto, na semana passada, o cenário com início do ciclo apenas em maio tornou-se o mais provável e a expectativa principal passou a ser de cinco ou seis cortes este ano. Esse cenário fez com que os juros norte-americanos em níveis elevados por mais tempo afastassem os investidores provenientes de mercados emergentes.

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