sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Xi Jinping recebe Arthur Lira em Pequim e pede mais cooperação entre China e Brasil

     

    O líder da China, Xi Jinping, recebeu nesta sexta-feira em Pequim o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a quem disse que seus países, como as duas maiores nações em desenvolvimento do mundo, devem apoiar-se mutuamente com firmeza diante de “um mundo tumultuado”.

    Xi declarou que o projeto Novas Rotas da Seda, promovido por seu país e que realizou nesta semana seu terceiro fórum na capital chinesa, “é altamente patível com a reindustrialização do Brasil e seu Programa de Aceleração do Incremento (PAC)”, e propôs usar essa “sinergia” para facilitar os processos de modernização brasílio e chinês, segundo informou a sucursal solene “Xinhua”.

    O Brasil não aderiu às Novas Rotas alegando que já tem um convenção de relações estratégicas com a China em vigor há 30 anos que já serve para todo tipo de pactos bilaterais.

    As Novas Rotas da Seda são a principal iniciativa multilateral da China, com a qual a segunda maior economia do mundo pretende ampliar sua influência através do financiamento de grandes projetos de conectividade e infraestruturas, embora também tenham sido criticadas pelo saliente nível de endividamento que podem trazer consigo.

    Por outro lado, o presidente chinês transmitiu a Lira o escora da China ao Brasil como organizador da Cúpula do G20 (grupo de países com economias mais desenvolvidas e emergentes) no próximo ano e da Cúpula do Clima das Nações Unidas COP30 em 2025.

    Aliás, Xi disse incumbir que Lira e os demais deputados da Câmara “promoverão ativamente os intercâmbios e a cooperação entre a China e o Brasil e contribuirão para o melhor desenvolvimento dos laços bilaterais”.

    As relações entre os dois países ganharam um impulso no último mês de abril com a visitante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao gigante asiático, que representou uma enunciação de intenções sobre o roteiro que o Brasil quer traçar e que passa pela China, em meio à crescente hostilidade entre Washington e Pequim.

    Durante o encontro com Xi nessa visitante, Lula defendeu o aprofundamento dos laços com a China “além do interesse mercantil” e aceitou o repto do “verdadeiro multilateralismo” que a China apoia para apostar na relação das economias e dos mercados brasileiros e chineses contra a dissociação defendida pelos Estados Unidos.

    Aliás, os dois países assinaram 14 acordos para fortalecer os laços na superfície mercantil, de protocolos fitossanitários, tecnologia, desenvolvimento, transição energética e outras áreas de colaboração no contextura da parceria estratégica bilateral.

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