Os contratos da soja em grão apresentam valores mais elevados nas transações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado procura evidenciar uma recuperação técnica, uma vez que os elementos essenciais continuam desfavoráveis aos preços, com oferta global abrangente e demanda fraca pela soja norte-americana. O aumento significativo do petróleo auxilia na resposta, porém os lucros são limitados.
Neste dia, as atenções estão concentradas nas exportações semanais dos Estados Unidos, que estão previstas para ficar entre 250 mil e 800 mil toneladas. Amanhã, a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Bopa) irá divulgar o esmagamento do país em fevereiro. O mercado estima um número de 178,058 milhões de bushels.
Os contratos com vencimento em maio estão sendo negociados a US$ 11,99 3/4 por bushel, um incremento de 3,00 centavos, ou 0,20%, em comparação com o fechamento anterior.
Ontem (13), os contratos encerraram com preços divergentes. O dia foi instável, com o mercado flutuando entre a pressão provocada pelo cenário fundamental e os ajustes técnicos realizados por fundos e especuladores.
A ampla oferta proveniente da América do Sul e a demanda fraca pela soja dos Estados Unidos, principalmente pela China, compõem um panorama de elementos que impedem qualquer reação mais sólida.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com uma alta de 0,75 centavos de dólar, ou 0,06%, a US$ 11,96 3/4 por bushel. Já a posição de julho foi cotada a US$ 12,10 1/4 por bushel, com um ganho de 1,75 centavos ou 0,14%.
