terça-feira, 2 julho, 2024
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    ‘Há garotos e garotas, e isso pode ser desenvolvido com o tempo’


    No dia 25 de segunda-feira, uma funcionária trans da Escola Municipal Mercedes de Paula, em Várzea Grande (MT), organizou uma palestra para debater a perspectiva de gênero com crianças do 5° ano do ensino fundamental. Alunos que estavam na apresentação têm entre 10 e 12 anos.

    No cargo público de técnica administrativa, a funcionária teria sido convidada pela direção da escola para conversar com os alunos sobre “diversidade de gênero”. Isso aconteceu após um suposto caso de bullying entre as crianças.

    Um vídeo da palestra, gravado de forma anônima e compartilhado em grupos de WhatsApp, gerou polêmica nas redes sociais.

    Durante sua explanação, Rômulo Pinheiro Leão introduziu o conceito de perspectiva de gênero aos jovens da educação infantil. “Há garotos e garotas, e isso pode ser desenvolvido com o tempo” afirmou. “Nasci com o sexo masculino, todo mundo já sabe, né? Porém, ao crescer, percebi que não me identificava como garoto. Eu gostava das coisas de garota.”

    Rômulo também compartilhou sua experiência pessoal. “Hoje sou uma mulher trans, está documentado”, afirmou. “Se alguém for conferir a documentação, está lá: sexo feminino. Não importa se você concorda ou não, é preciso respeitar.”

    Em outra parte do vídeo, Rômulo também aborda sobre as vestimentas dos alunos. “Vamos compreender que as pessoas têm preferências diferentes”, explicou. “Garotos com corpos masculinos, que utilizam vestidos, que se expressam como mulheres, devem ser respeitados e não são motivo de chacota.”

    Secretário de Educação apoia funcionária trans

    Em entrevista, o secretário de Educação de Várzea Grande, Silvio Fidelis, defendeu a funcionária. Ele destacou que o foco da palestra era o combate ao preconceito, à discriminação e a promoção do respeito.

    “A funcionária abordou os diversos preconceitos presentes na sociedade, especialmente os ligados à condição social, orientação sexual, etnia, raça e modo de falar”, explicou Fidelis. “O objetivo era incentivar o respeito mútuo entre os alunos, motivado também por relatos de bullying.”

    Deputada de Mato Grosso critica doutrinação

    Deputada federal por Mato Grosso, Amália Barros (PL) divulgou o vídeo da palestra em suas redes sociais. Em sua conta no Instagram, a parlamentar condenou o que considerou doutrinação

    “Absurdo! Querem de todas as formas doutrinar as nossas crianças nas escolas”, afirmou a deputada. “Eu, como deputada federal por Mato Grosso, não permitirei. Vou apresentar um requerimento de moção de repúdio na comissão de educação.”

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