sexta-feira, 5 julho, 2024
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    IFI fala em superavit de 1,5% para estabilizar dívida pública

    Entidade projeta que a dívida bruta alcance 75,8% em relação ao PIB no termo de 2023 e defende ajustes nas contas públicas

    A IFI (Instituição Fiscal Independente do Senado) afirma que é necessário atingir um superavit primitivo de 1,5% para estabilizar no médio prazo a DBGG (dívida bruta do governo universal) em relação ao PIB (Resultado Interno Bruto) –hoje em 74,4%. A estimativa da entidade é que a dívida chegue a 75,8% no termo de 2023.

    A projeção do percentual necessário do saldo primitivo para a estabilização da DBGG está em apresentação feita nesta 3ª feira (10.out.2023), na CAE (Percentagem de Assuntos Econômicos) do Senado, sobre a evolução do quadro fiscal brasiliano. Eis a íntegra (PPTX –1 MB) do documento.

    O colegiado é presidido pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). O diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, e a diretora da instituição, Vilma Pinto, fizeram a apresentação.

    A cada 6 meses, a IFI tem de apresentar na Mansão Subida dados sobre a situação econômica. Isso se dá por desculpa de uma modificação feita em 2019 na resolução 42/2016, que criou a entidade.

    Pestana disse que lastrar a relação dívida/PIB deve ser um “objetivo meão”, mas que depende de esforço. Ele afirmou que o momento é de “muitas incertezas”.

    Na sua visão, há “ajustes a serem feitos” nas contas públicas. “O Brasil não se encontra em uma situação de estabilidade. Nós tivemos deficits fiscais desde 2014”, declarou durante a sessão.

    Pestana disse que o papel da IFI é verificar se a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) está sendo cumprida e que não cabe “pensamento de valor sobre decisões do Congresso”.

    REVISÃO DE GASTOS

    Vilma Pinto afirmou que a estimativa de atingir R$ 168,5 bilhões em receitas extras em 2024 é “mais desafiadora”. A economista defendeu que haja uma “revisão de receitas e despesas” nos próximos exercícios.

    Segundo ela, a estabilização da relação dívida/PIB pode ser dar com “mais desenvolvimento, um contexto fiscal mais delicado ou o conjunto das duas coisas”. Para 2023, a estimativa da IFI é que haja um deficit primitivo de 0,7%.

    No cenário do governo, porém, a expectativa é de que atinja R$ 141,4 bilhões, o que equivale a 1,3% do PIB. O saldo primitivo é formado pela subtração de receitas contra despesas, sem racontar com as despesas com juros da dívida.

    NOVA REGRA FISCAL

    O novo marco fiscal, mecanismo que substituiu o telhado de gastos, define um pausa de tolerância de 0,25% do PIB para o resultado primitivo anualmente. Para 2024, a meta é de deficit zero.

    Segundo Vilma, mesmo que haja um deficit de R$ 28,6 bilhões no ano que vem, o governo terá cumprido a meta em razão da orquestra.

    Em relatório publicado em setembro, a Instituição Fiscal Independente do Senado afirma que a proposta de deficit zero é “irrealista” e que as receitas extras estimadas pelo governo são “incertas”.

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