sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Se houver necessidade de fazer déficit, vamos fazê-lo, admite líder do governo na Câmara

     

    O representante do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), declarou que há a possibilidade de haver déficit orçamentário no próximo ano, se for necessário. Durante a Conferência Eleitoral do Partido dos Trabalhadores, realizada em Brasília no último sábado, dia 9, o parlamentar fez essa afirmação.

    O deputado avaliou que a busca pela meta de anular o déficit das contas públicas pode resultar na derrota da sigla nas eleições municipais. Além disso, afirmou que é essencial “mobilizar adequadamente” a militância para garantir a vitória do partido nas disputas pelas prefeituras em 2024.

    “Estava em uma conversa com a presidente Gleisi Hoffmann”, afirmou. “Se for necessário criar um déficit, teremos que fazê-lo. Caso contrário, não vamos vencer as eleições em 2024.”

    No mesmo evento, Gleisi e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discordaram sobre a direção da polítca econômica do governo. Após a crítica da presidente do PT em relação à meta de acabar com o déficit fiscal, o chefe da equipe econômica declarou que “não é verdade” que o déficit nas contas públicas promove o crescimento. “Não há essa correlação, a economia não funciona assim”, afirmou Haddad.

    O motivo da cisão dentro do governo

    A disputa no governo em relação à meta fiscal se intensificou no final de outubro, quando Lula disse que seria “muito difícil” o governo zerar o déficit das contas públicas em 2024. Diante dessa declaração, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, aumentou a pressão para uma mudança na meta para um déficit de 0,50% no próximo ano.

    No entanto, Haddad conseguiu convencer o presidente da República a manter a meta zero até pelo menos março, enquanto tenta aprovar no Congresso projetos que aumentem a arrecadação.

    “Precisamos mobilizar eficientemente”, afirmou Guimarães. “É claro que o governo Lula tem uma grande responsabilidade fiscal, isso é sabido por todos. Contudo, temos um problema.”

    Guimarães já recebeu honraria da Marinha do Brasil

    A Marinha do Brasil concedeu a Ordem do Mérito Naval ao deputado José Guimarães (PT-CE), que, há 17 anos, teve um assessor pego com US$ 100 mil escondidos na cueca e mais de R$ 200 mil numa mala, no Aeroporto de Congonhas.

    A cerimônia de entrega da honraria — a segunda maior da Marinha — ocorreu em 17 de julho, na sede do Clube Naval, em Brasília. Ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva e integrantes da base petista no Congresso Nacional também foram agraciados.

    Militares consultados explicaram que o objetivo da honraria é prestigiar militares do mar ou cidadãos que prestaram importantes serviços ao país ou que tenham se destacado em sua área de atuação.

    “Não sei o que aqueles dois agraciados possam ter feito em benefício das instituições militares”, afirmou um general da reserva, em caráter reservado, sobre Guimarães e Camilo Santana, ministro da Educação.

    Quem é o assessor do deputado petista que foi pego com dinheiro na cueca?

    Há 17 anos, um assessor parlamentar de Guimarães, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos na cueca e mais de R$ 200 mil em uma mala. O episódio levou à saída de José Genoino, irmão de Guimarães, da direção do PT.

    Em 2021, o juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, reconheceu a prescrição do caso tanto para o parlamentar quanto para o assessor. O magistrado determinou a extinção da possibilidade de qualquer punição criminal, por falta de provas.

    Esse caso foi parar na Justiça Eleitoral do Ceará, depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, declarou a incompetência da Corte para processar e julgar a ação.

    O episódio, conhecido como “caso dos dólares na cueca”, ocorreu em 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramento do escândalo do Mensalão. Genoino renunciou à direção do PT dois dias depois da prisão de Vieira da Silva, que, na época, era assessor parlamentar de Guimarães, então deputado estadual pelo Ceará e presidente do PT no Estado.

     

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