segunda-feira, 1 julho, 2024
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    Vacina contra HIV produz anticorpos durante ensaios em pessoas


    Apesar de várias tentativas, nenhuma imunização contra o HIV foi considerada segura e eficiente até o momento. No entanto, a esperança continua e está sendo reforçada pelos resultados alcançados por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Eles afirmam que uma nova vacina gerou anticorpos e defesas contra o vírus da Aids na etapa inicial dos testes clínicos.

    Não há nenhuma vacina contra o HIV neste momento (Imagem: mikeforemniakowski/Shutterstock)

    Reação do organismo à presença de antígenos

    • Conforme os cientistas, isso sugere que a vacina em análise tem a capacidade de estimular o sistema imune humano contra a enfermidade.
    • Durante os ensaios, um grupo de 24 indivíduos recebeu a imunização.
    • Após duas das quatro doses programadas, foi detectada a presença de anticorpos amplamente neutralizantes contra a infecção.
    • Segundo o estudo, divulgado na revista Cell, com as duas doses da vacina, 95% dos voluntários apresentaram uma reação do organismo à presença de antígenos no plasma sanguíneo.
    • Também foi identificada a existência de um tipo específico de linfócito (célula branca), conhecido como T CD4+, em todos os pacientes.
    vacina
    Não há perspectiva para o término dos ensaios com a imunização (Imagem: PhotobyTawat/Shutterstock)

    Riscos associados à vacina contra o HIV são um desafio

    Apesar das notícias encorajadoras, há um longo percurso até que a imunização possa ser, de fato, disponibilizada para a população. Os cientistas alegam que, por exemplo, ainda não se sabe se efetivamente os imunizantes podem prevenir uma infecção no ambiente real, o que somente será esclarecido nas próximas etapas de pesquisa.

    Outra dificuldade são os efeitos adversos da vacina. O imunizante teve que ser reformulado e os ensaios foram interrompidos após a identificação de uma reação alérgica grave potencialmente relacionada a um dos componentes da formulação.

    Desde o ocorrido, os cientistas estão empenhados em desenvolver uma nova variante do imunizante. Paralelamente, buscam maneiras de induzir respostas imunes contra outras partes do vírus. Isso porque a vacina em análise foi elaborada para incentivar a produção de células de defesa contra uma região específica do HIV, a MPER, localizada na membrana externa e pouco sujeita a mutações.

    Não há previsão de quando todos estes trabalhos serão concluídos. E também não há garantia que todos os obstáculos mencionados sejam superados, mas os ensaios até o momento têm elevado as expectativas de que a primeira vacina contra a enfermidade possa finalmente ser criada.



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